O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marcelo Ribeiro negou, liminarmente na última sexta-feira, pedido de direito de resposta feito pelo Presidente Lula, contra o candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na parte que incomodou a campanha de Lula estão as frases que Alckmin diz: "O Brasil está vivendo um momento muito grave nesta eleição. Você certamente tem acompanhado o noticiário. Mais um assessor especial do Lula é envolvido no escândalo. Dessa vez, com o objetivo de prejudicar a nossa campanha. Os fatos são graves. Pessoas do PT foram presas pela polícia com dinheiro vivo. O assessor do presidente está envolvido no escândalo".
Em outro trecho, Alckmin questiona: "Que presidente é esse, que diz que não sabia de nada? Que presidente é esse, que diz que não viu nada, no andar dele, ali perto do gabinete, e tantos auxiliares assim? Que história é essa? Um presidente tem obrigação de saber o que se passa ao seu redor".
Ao indeferir a liminar , Marcelo Ribeiro explicou que, o programa , não vislumbrou afirmações que ensejem a concessão de direito de resposta. "O programa, conquanto contenha duras críticas, é baseado em fatos de conhecimento público, dado que noticiados insistentemente pela imprensa", afirmou. Para o ministro, "as críticas e indagações formuladas, ao que me parece em um juízo provisório, não adentram o campo da ilicitude".
Esta semana,Lula corre risco de perder mais tempo no programa eleitoral de rádio e televisão, em razão da sua participação nos programas estaduais. Os advogados de Alckmin entraram no TSE com uma representação a referência a um segundo mandato de Lula no programa de candidatos do PT a deputado federal em Minas Gerais.
Janela de oportunidade
A decisão do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Marcelo Ribeiro, que negou pedido de direito de resposta feito pela campanha de Lula contra Alckmin, que havia ligado Lula ao escândalo, abriu uma janela de oportunidade para o tucano. Pela primeira vez, o confronto no plano ético chega ao horário eleitoral e pode decidir a eleição. Alckmin já mudou o eixo de sua campanha em função das circunstâncias; o presidente Lula, ainda não.
Helena
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