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quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Polícia Federal indiciou dono da FENCE que mentiu sobre grampo no TSE


A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira o empresário Ênio Gomes Fonteneli, dono da empresa Fence Consultoria, que teria constatado a existência de grampos telefônicos contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Coronel da reserva, Fonteneli foi indiciado por "falsidade ideológica e falsa comunicação de crime" por ter afirmado a representantes do TSE que havia constatado a existência de escutas telefônicas em linhas do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Ele não poderia ter feito tal afirmação diante da avaliação incompleta que fez dos cabos telefônicos que ligam o Tribunal à companhia telefônica", explicou a jornalistas o perito federal Gil Reis, um dos responsáveis pelo laudo da PF.

Gil Reis afirma que jamais houve a existência de grampos telefônicas nas linhas apontadas pela Fence.

Em depoimento à Polícia Federal, Fonteneli negou ter afirmado peremptoriamente que teria grampos no TSE. Em suas declarações ele afirmou apenas que sua análise sugeriu que poderiam existir monitoramentos clandestinos contra ministros do TSE.Neste caso não dá para saber quem é mais mentiroso. Se o canalha do Marco Aurélio de Mello ou o tal coronel. Mas o certo é que a farsa teve o objetivo de ajudar a campanha de Alckmin e Serra, já que o tal coronel mentiroso já prestou seus serviços para serra, quando era ministro da saúde.

A empresa de segurança Fence mantém relações com José Serra. O Ministério da Saúde pagou em 2003 ,R$ 56 mil à empresa Fence, contratada na gestão de José Serra para serviços de contra-espionagem.- O ministro Barjas Negri confirmou em 2002 um contrato de R$ 1,8 milhão com a Fence Consultoria Empresarial.

O curioso do escândalo todo causado pelo dossiê Freud são as coincidências com outra encrenca ocorrida nas eleições de 2002. Só que com os sinais trocados. Naquela época, o tucano José Serra era o candidato do governo à Presidência quando despontou com força no eleitorado outro nome na bancada governista, a pefelista Roseana Sarney. Mas a descoberta pela Polícia Federal de R$ 1,28 milhão no escritório de uma empresa de propriedade de Roseana colocou por terra sua candidatura. Agora são R$ 1,7 milhão ameaçando a candidatura do governo.

Naquele episódio, Serra foi acusado de usar a máquina estatal para denegrir a imagem da adversária. Assim como agora o PT está sendo acusado de fazer o mesmo contra Serra em 2002.

Mais bruxas

Outra curiosa coincidência . A mesma empresa chamada Fence que descobriu grampos nos telefones de ministros do TSE havia sido denunciada pelo PFL,(texto aqui) em 2002, como suspeita de montar grampos a pedido do então ministro da Saúde José Serra. Só porque fechou um contrato de varredura de grampos no Ministério de Serra.

Helena

1 Comentários:

Anônimo disse...

ESTE IGNORANTE TORNOU O BRASIL EM UM ZONA É O FIM DOS TEMPOS UMA CATÁSTROFE!!!!!!!!!FORA LULA!!!!

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