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quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Golpe da midia e do tse produzindo resultados: CORRUPTasso e Herr Bornhausen, são pegos de surpresa no TSE


No dia em que a oposição apertou o cerco, tentando ampliar na Justiça Eleitoral a investigação sobre o envolvimento do Presidente Lula caso dossiê, o coordenador da campanha da reeleição, Marco Aurélio Garcia, foi ao encontro do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio de Mello, pedir que o tribunal garanta o resultado da eleição. Evitando críticas ao TSE, Garcia disse que os julgamentos são legítimos, mas que a expectativa é que a eleição não seja judicializada.

Lula tem dez dias, a partir da notificação de todos os envolvidos - o que não havia ocorrido até ontem - para apresentar sua defesa ao TSE. Após encontro com Marco Aurélio de Mello, o coordenador da campanha de Lula disse que foi transmitir o apreço de Lula à instituição, mas deu o recado:

- Nós consideramos que o TSE é uma instituição legítima, imparcial, respeitável. As questões sobre tempo estão sendo discutidas no tribunal. Não queremos politizar o TSE, mas tampouco queremos judicializar as eleições presidenciais. As eleições são um momento privilegiado na história de um país, quando o povo soberanamente é único, efetivamente detentor da soberania e elege seus dirigentes. E esperamos que o TSE, como tem feito historicamente, garanta da melhor maneira o resultado dessas eleições. Estamos seguros de que vai fazer - disse Marco Aurélio Garcia.

Encontro surpresa com Tasso e Bornhausen no saguão do TSE

Um encontro inesperado ocorreu no saguão de entrada do TSE. Quando os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati, e do PFL, Jorge Bornhausen, saíam do elevador do TSE, cruzaram com Marco Aurélio Garcia, que chegava ao tribunal. Todos mostraram surpresa, Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen, vinham da sala de Marco Aurélio de Mello e não esperam encontrar Marco Aurélio Garcia da campanha de Lula. O clima foi de constrangimento, mas se cumprimentaram com sorrisos e apertos de mãos.

Ao receber ontem novos pedidos da oposição de quebra de sigilo telefônico dos envolvidos na operação dossiê, o presidente do TSE Marco Aurélio disse que o resultado da investigação pode sim levar à impugnação da eventual eleição do presidente Lula, se for confirmada sua participação no escândalo do dossiê ou interferência na atuação da Policia Federal.

Logo após a saída do coordenador da campanha de Lula, o presidente do TSE fez questão de rechaçar que o país esteja sendo alvo de um golpe da oposição contra a reeleição do presidente. Disse que não há clima de golpe, tão freqüente no discurso de Lula e seus seguidores nos últimos dias.

Depois de protagonizar um bate-boca com o presidente do TSE, que declarou ser o caso do dossiê mais grave que o caso Watergate, Marco Aurélio Garcia disse que a reunião não teve como objetivo desfazer o mal-estar. Ele disse que sua resposta à declaração foi amplificada pela imprensa, mas que o xará já tinha vindo a público minimizar o episódio.

- Não vim fazer as pazes porque não brigamos. Não há arestas a apagar - disse Garcia. Se recebeu e conversou de forma amigável com seu xará da campanha de Lula, Marco Aurélio de Mello, ao contrário, não voltou atrás em sua opinião. Indagado se mantinha, depois da conversa, a comparação que fez entre o caso do dossiê e o caso Watergate, que derrubou o presidente americano Richard Nixon, o presidente do TSE disse que sim.

- Mantenho, não considerado o dossiê, o acontecimento retratado no dossiê, mas um pouco do que tivemos até aqui, a partir do mensalão - reafirmou Marco Aurélio de Mello. O presidente do TSE definiu a conversa com o coordenador da de Lula como pacífica e que recebeu Garcia sem qualquer idéia preconcebida, pois conversou com o intelectual. E que não tocaram na investigação eleitoral que o TSE está fazendo sobre o dossiê .


Rigor excessivo em relação ao candidato-presidente

Na conversa, Garcia falou sobre a perda de 40 minutos da propaganda eleitoral de Lula, principalmente pelo que no tribunal considerou invasão do horário de outros candidatos para promoção da campanha do presidente. Garcia sinalizou que poderia estar havendo um rigor muito grande em relação ao candidato-presidente e fez um apelo para que nos julgamentos pendentes isso seja considerado.

É....É exatamente como diz o meu vizinho tucano “O Marco Aurélio de Mello é a nossa última trincheira”.


Helena

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