Prefeito do PFL na campanha com Lula diz que, se for expulso será por uma causa justa

Para os prefeitos presentes ao encontro deste sábado (5), em Campinas, nenhum outro governo apoiou tanto os municípios quanto o de Lula. E, nesse sentido, um dos pronunciamentos mais enfáticos foi o do prefeito de Aracariguama, Carlos Aymar PFL. “Antes do Lula, prefeito de cidade pequena nunca passava da antesala. Isso acontecia no governo federal de Fernando Henrique Cardoso e no próprio governo de São Paulo de Alckmin”, disse Aymar, provocando os aplausos dos colegas prefeitos que lotavam o auditório do Hotel Vila Rica.

Cidade com 20 mil habitantes, Aracariguama tinha apenas 20 empresas há quatro anos. Hoje, contou o prefeito Aymar do PFL, tem 107 graças a Lula, incluindo a gigante Gerdau, 13ª maior produtora de aço do mundo, cuja unidade no município foi inaugurada no início do ano. “O Alckmin foi na inauguração, mas quem deveria estar lá era o Presidente Lula, porque é ele quem está levando o desenvolvimento para os municípios brasileiros, inclusive para os pequenos como o meu” disse o prefeito Carlos Aymar do PFL.

Aymar relatou que no governo Lula nunca teve problemas para ser recebido por ministros “e também nunca perguntaram qual era o meu partido político”. Por isso, disse, ele não hesita em declarar o seu apoio à reeleição do presidente. “Se for expulso do PFL, será por uma causa boa e justa”.

A prefeita de Itapevi, Ruth Banholzer (PPS)( de Roberto Freire que apóia o tucano Alckmin) reforçou o testemunho de Aymar no que diz respeito ao apoio que os prefeitos tem recebido do governo Lula. Ela contou que, graças a investimentos federais e ao governo Lula, está urbanizando a maior favela de Itapevi, onde moram cinco mil famílias. Além disso, a cidade também receberá uma das unidades do programa Universidade Aberta, que permitirá a qualificação de professores municipais através do ensino a distância.

A conclusão da prefeita arrancou aplausos dos 4 mil presentes: “Nós tivemos um presidente que foi doutor na Sorbonne. Mas foi com um operário que a educação teve a atenção que merecia”.

O prefeito Hélio de Oliveira Santos, de Campinas, abriu o encontro dizendo que, embora seja do PDT, não poderia deixar de apoiar Lula, “um homem que faz o bem ao povo. Portanto, não é o PDT que tem que cobrar coerência de mim. Se o PDT fosse coerente, estaria apoiando o Lula”.


Helena