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sábado, 19 de agosto de 2006

É por esses motivos que Lula é líder nas pesquisas!


Lula rouba a cena em Agulhas Negras

Em uma cerimônia marcada pelo rígido protocolo militar, o presidente Lula roubou a cena neste sábado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no sul fluminense. Durante o intervalo de informalidade, aberto na cerimônia para que madrinhas e padrinhos dos novos cadetes lhes entregassem os espadins, Lula deixou seu lugar no palanque e se dirigiu sorridente a alguns dos assistentes que o chamavam para tirar fotos. Brincou com algumas pessoas, apertou mãos e deram um bebê para ele pegar no colo - a pequena Geovana Pessin Carvalho, de sete meses.

Depois, continuou por alguns minutos a trocar palavras com as pessoas que se aproximavam e se acotovelavam para vê-lo. "Oi, Tudo bem? Você foi madrinha de quem?" , perguntou a uma das mulheres em meio a um tumulto. Uma mulher o chamou: "Lula, vamos tirar fotos." Outro homem pediu: "Lula, minha filha quer apertar a sua mão"

Soldados precisaram se deram os braços para fazer um cordão de isolamento em torno do presidente, para livra-lo da multidão que queria toca-lo. Foi a primeira vez desde 1995 que um presidente da República participou da solenidade. Lula chegou às 10h45m e foi recebido com as honras do cargo, escolta de cavalaria e salva de 21 tiros de canhão. Estava com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, e foi recebido pelo comandante da Aman, general Marco Farias.

Na solenidade, Lula entregou o espadim ao cadete com melhor classificação na turma, Lucas Fernando Pianowski Bernardes. Em contraste com a informalidade do seu contato com os assistentes, Lula leu um discurso protocolar. "Este espadim que vocês acabam de receber é símbolo da honra militar", disse ele, dirigindo-se aos cadetes. "Não carrega consigo os traços de prepotência, de arrogância, de revanchismo."

Em alusão ao fato de a turma de novos cadetes chamar-se Heróis da Força Expedicionária Brasileira, o presidente lembrou a FEB e sua atuação na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. "Eles (os pracinhas) não permitiram, como estou certo que nem vocês , nem ninguém aqui permitirá, que ocorra em nosso solo amado aquilo contra o que lutaram os nossos expedicionários. Estou falando do autoritarismo, do racismo, da intolerância, da discriminação, do anti-semitismo e da perseguição por credos políticos e religiosos."

Helena

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