A candidata do Psol à presidência, Heloísa Helena, esnobou o apoio de Garotinho, dizendo que o anúncio do ex-governador do Rio de Janeiro é “uma declaração de voto como outra qualquer”. “Mesmo porque, nunca conversei com ex-governador e não existe nenhum acordo político. Não há nenhuma aliança”, enfatizou. Questionada se deixaria Garotinho subir no seu palanque, ela rejeitou. “Qualquer concessão é zero para mim, sempre foi”.
Em relação à crítica do ministro Tarso Genro, comparando-a com Bornhausen, presidente do PFL, ela respondeu que: “Não vou bater boca com moleque de recados (garoto negro da época da escravidão) do presidente”. Tarso disse no domingo que “o debate que está se processando sobre o ProUni demonstra uma identidade muito grande do PFL coligado com o PSDB, representado pelo senador Bornhausen, com a senadora Heloísa Helena. Heloísa Helena é radicalmente contra o ProUni e quer terminar com ele, um programa que vem favorecendo 220 mil jovens originários dos setores mais pobres da população. E o senador Bornhausen tem uma ação no Supremo (Tribunal Federal) de inconstitucionalidade, para terminar com o ProUni”.
Em resposta a uma crítica sobre o mesmo tema, Heloísa Helena declarou que “empregadinhos ministros do Governo Lula começam a mentir”, numa referência a Tarso Genro. Atacando o ProUni, Heloísa Helena disse que criaria um milhão de vagas nas universidades públicas, somente com o dinheiro aplicado no ProUni. “Com todo o investimento feito em renúncia fiscal e compra de vagas nas universidades privadas de ensino superior. Nós podemos transformar 100 mil bolsas de escolas privadas em 1 milhão de novas vagas nas universidades federais”, disse, sem explicar como conseguiria fazer isso.
Helena
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