
Independentemente das variadas interpretações que sejam dadas aos números, parecem incontestes algumas tendências. Lula tem voto consolidado na maioria dos eleitores de baixa renda, sobretudo nas classes C, D e E, beneficiados pela melhoria dos índices econômicos ocorrida nos últimos anos e por políticas sociais compensatórias como o Bolsa-Família. Alckmin, por sua vez, diz ter uma avenida de votos entre setores da classe média dos grandes centros urbanos. A Alckmin cabe mostrar para classe média que é realmente honesto começando por dar ordem que deixe instalar as 69 CPIs. Mas, mais do que isso, será necessário a ele fazer com que seu discurso de bom gestor e sua imagem de bom moço soem mais forte que o carismático Lula e a melhoria real das condições de vida que os mais pobres vem tendo nos últimos tempos. Afinal, os motes da "melhoria da qualidade do gasto público" e da "diminuição dos impostos" soam como música aos ouvidos de certa classe média que tem emprego, usa automóvel, manda os filhos para a escola privada e troca e-mails espinafrando Lula na internet. Mas será que fazem algum sentido àquela maioria de brasileiros que ainda se debate por questões bem mais básicas, como alimentação regular e de qualidade, moradia, saúde e renda? Por tudo isso, nem HH a cangaceira radical e nem Alckmin corrupto de carteirinha, é Lula de novo!!
Helena
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