Placa em uma rodovia de SP
A campanha do tucano sofre com a falta de mobilização de candidatos nos estados. O problema da mobilização dos aliados nos Estados - dado como caso encerrado pelas cúpulas de PFL e PSDB - ainda atormenta a campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência. Em pelo menos oito estados, aliados do tucano estão com as preocupações voltadas para a disputa paroquial, aguardando o candidato deslanchar para, a partir de então, entrar de corpo e alma na campanha.
Ante os holofotes, fazem juras de apoio mas, intramuros, evitam cabalar votos para Alckmin temendo a perda de prestígio junto aos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas de intenção de voto. O foco do problema está concentrado na região Nordeste mas se disseminam pelo País. Entre os estados nordestinos, além do Ceará e Pernambuco, há problemas no Maranhão, em Sergipe, Piauí e na Bahia. No Amazonas e Goiás, Alckmin também não tem o apoio incondicional dos aliados em razão da disputa regional entre PFL e PSDB.
Em Sergipe, as bases do PSDB no interior estão com Marcelo Déda, candidato de Lula no estado. Na Bahia, o apoio acanhado de Alckmin ao candidato do PSDB ao Senado, Antonio Imbassahy, por conta da aliança com o governador Paulo Souto (PFL), fez com que o tucano desabasse para a terceira colocação no estado. Hoje, está atrás da senadora Heloísa Helena, candidata do P-Sol ao Planalto. Fenômeno parecido ocorre em locais em que PFL e PSDB estão divididos. No Ceará, de olho na popularidade de Lula, o governador Lúcio Alcântara, candidato à reeleição, voltou a levar ao ar, ontem, imagens do petista, repetindo artifício usado por Mendonça Filho (PFL) em Pernambuco.
No Maranhão, a candidata do PFL ao governo, senadora Roseana Sarney, disse decidiu pela neutralidade, mas todos sabem que Roseana apoia Lula. O PSDB local disse que preferia "tomar cicuta" a apoiar a candidatura da filha do ex-presidente José Sarney. Vice na chapa de Alckmin, o senador José Jorge (PFL-PE) prefere jogar água na fervura da crise interna, que levou os líderes de PSDB e PFL a avaliarem uma possível intervenção nos diretórios estaduais. "A questão é que as pessoas primeiro cuidam de si, depois pensam nos outros, é da natureza do ser humano".
A decisão pela intervenção não saiu pelo temor de que a questão fosse agravada. O PFL, porém, encaminhou aos Estados material de campanha do comitê de Alckmin para que sejam utilizados pelos candidatos a deputado da coligação. A interlocutores, o presidente nacional do PFL , senador Jorge Bornhausen (SC), disse que fez o que pode para superar os entraves regionais. Só não pode arrancar apoios à fórceps. Mas a preocupação na coordenação de campanha tucana permanece. Hoje, a única maneira encontrada para conter a deserção seria o crescimento de Alckmin nas pesquisas, o que , pelo cronograma estabelecido pelo marqueteiro Luiz Gonzalez, ocorrerá depois da terceira semana da propaganda eleitoral gratuita. Para líderes dos partidos aliados, os efeitos da propaganda eletrônica esfriam os potenciais cabos eleitorais.
O próprio candidato tucano tem tentado minimizar o episódio do Ceará. Ontem, em visita a Resende (RJ),Alckmin mentiu descaradamente ao dizer que o que houve foi apoio de Lula a Alcântara - o que, disse ele, "é muito bom, é muito bem-vindo".
Helena
A campanha do tucano sofre com a falta de mobilização de candidatos nos estados. O problema da mobilização dos aliados nos Estados - dado como caso encerrado pelas cúpulas de PFL e PSDB - ainda atormenta a campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência. Em pelo menos oito estados, aliados do tucano estão com as preocupações voltadas para a disputa paroquial, aguardando o candidato deslanchar para, a partir de então, entrar de corpo e alma na campanha.
Ante os holofotes, fazem juras de apoio mas, intramuros, evitam cabalar votos para Alckmin temendo a perda de prestígio junto aos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas de intenção de voto. O foco do problema está concentrado na região Nordeste mas se disseminam pelo País. Entre os estados nordestinos, além do Ceará e Pernambuco, há problemas no Maranhão, em Sergipe, Piauí e na Bahia. No Amazonas e Goiás, Alckmin também não tem o apoio incondicional dos aliados em razão da disputa regional entre PFL e PSDB.
Em Sergipe, as bases do PSDB no interior estão com Marcelo Déda, candidato de Lula no estado. Na Bahia, o apoio acanhado de Alckmin ao candidato do PSDB ao Senado, Antonio Imbassahy, por conta da aliança com o governador Paulo Souto (PFL), fez com que o tucano desabasse para a terceira colocação no estado. Hoje, está atrás da senadora Heloísa Helena, candidata do P-Sol ao Planalto. Fenômeno parecido ocorre em locais em que PFL e PSDB estão divididos. No Ceará, de olho na popularidade de Lula, o governador Lúcio Alcântara, candidato à reeleição, voltou a levar ao ar, ontem, imagens do petista, repetindo artifício usado por Mendonça Filho (PFL) em Pernambuco.
No Maranhão, a candidata do PFL ao governo, senadora Roseana Sarney, disse decidiu pela neutralidade, mas todos sabem que Roseana apoia Lula. O PSDB local disse que preferia "tomar cicuta" a apoiar a candidatura da filha do ex-presidente José Sarney. Vice na chapa de Alckmin, o senador José Jorge (PFL-PE) prefere jogar água na fervura da crise interna, que levou os líderes de PSDB e PFL a avaliarem uma possível intervenção nos diretórios estaduais. "A questão é que as pessoas primeiro cuidam de si, depois pensam nos outros, é da natureza do ser humano".
A decisão pela intervenção não saiu pelo temor de que a questão fosse agravada. O PFL, porém, encaminhou aos Estados material de campanha do comitê de Alckmin para que sejam utilizados pelos candidatos a deputado da coligação. A interlocutores, o presidente nacional do PFL , senador Jorge Bornhausen (SC), disse que fez o que pode para superar os entraves regionais. Só não pode arrancar apoios à fórceps. Mas a preocupação na coordenação de campanha tucana permanece. Hoje, a única maneira encontrada para conter a deserção seria o crescimento de Alckmin nas pesquisas, o que , pelo cronograma estabelecido pelo marqueteiro Luiz Gonzalez, ocorrerá depois da terceira semana da propaganda eleitoral gratuita. Para líderes dos partidos aliados, os efeitos da propaganda eletrônica esfriam os potenciais cabos eleitorais.
O próprio candidato tucano tem tentado minimizar o episódio do Ceará. Ontem, em visita a Resende (RJ),Alckmin mentiu descaradamente ao dizer que o que houve foi apoio de Lula a Alcântara - o que, disse ele, "é muito bom, é muito bem-vindo".
Helena
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