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sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Fidel


O governo cubano reforçou e pôs em estado de alerta ontem os quadros de defesa, que incluem as Forças Armadas e grupos civis, anunciou ontem o jornal oficial “Granma”. O motivo, segundo o jornal, seria uma eventual ofensiva dos Estados Unidos e dos exilados de Miami por conta da internação do presidente Fidel Castro e da transferência de poder para Raúl Castro. O “Granma” mencionou um comunicado do Partido Comunista, que aponta Raúl como “o único herdeiro de Fidel Castro”.

É bom lembrar que, antes de Fidel, Cuba era uma ilha dominada pelos Estados Unidos, seguindo os seus ditames econômicos. Por outro lado, a maioria da população vivia em situação de miséria, sendo local de prostituição muito presente. Atualmente, com Fidel, é o único país da América onde não há miséria e a oportunidade de estudar é para todos, sendo que saúde e educação são oferecidas pelo governo. No entanto, o modelo cubano não serve aos interesses estadunidenses. O país é o único que não se curva ao capitalismo selvagem da terra do Tio Sam. Caso Fidel deixe o poder, haverá um grande vazio. Além disso, a desigualdade e miséria, que são inerentes ao capitalismo, passarão a reinar no país

Soa muito mal esta campanha americana internacional contra Cuba. Que ameaça representa Cuba para o mundo? Por que esta mania de querer interferir em outras nações? Já não basta o bloqueio criminoso contra seu povo? Por que não deixar que eles decidam seu destino? Afinal, que autoridade tem a imprensa americana após o silêncio e a omissão na invasão do Iraque? E a cobertura que vem dando aos bombardeios criminosos no Líbano? O mundo apresenta situações muito mais graves que a famigerada democracia liberal só agravou. Esqueçam Cuba.

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