Ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal mostram que o esquema de desvio de recursos públicos desmantelado pela Operação Dominó em Rondônia tinha influência também na Justiça Eleitoral do Estado. Em diálogos o presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, --Carlão de Oliveira que agora está no (PSL) mas na ápoca dos fatos estava no PFL -preso acusado de participar do esquema- pede que Joselia Valentim da Silva, ex-juíza do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado defira um mandado de segurança para anular a posse do prefeito de Jaru (295 km de Porto Velho), Ulisses Borges de Oliveira -segundo colocado no pleito de 2004. Assim, José Amauri dos Santos, irmão de João da Muleta(PFL), outro deputado suspeito de participar do esquema e acusado na época por compra de votos, poderia voltar à prefeitura. Amauri voltaria a ser afastado por outra decisão do TRE. Em outros registros telefônicos, a ex-juíza questiona Carlão sobre pagamentos que não foram feitos a ela, por meio de funcionários laranjas. Joselia Valentim ocupou, entre 2004 e 2005, uma das duas vagas reservadas a advogados entre os juízes do TRE. Ela foi escolhida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de uma lista tríplice feita pela Ordem dos Advogados do Brasil no Estado.
Com esta legislação conivente com a corrupção, herdada pelo governo Lula, não será surpresa se os magistrados corruptos de Rondônia e outras autoridades forem aposentados com seus vencimentos integrais. É incrível, mas a legislação não previu magistrado ou elite corrupta. Presos, 48 ou 72 horas, só no governo Lula. Mas responderão em liberdade. É provável que o julgamento dure dez anos ou mais. O transitado em julgado é uma ficção. Quando se fala em hipocrisia nas acusações ao PT e ao governo Lula é a isso que se refere: nunca houve leis e punições para as elites.
Helena
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