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quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Chororô do bocó


"Nas ruas, o que mais ouço a turma dizer é: "Bate, doutô!, Bate, doutô!"
Sobre o fato de não ter gritado contra a traição de setores do PSDB, como o governador do Ceará, Lúcio Alcântara, mas atacar o que chama de descalabros petistas, afirmou:- A questão do PT é roubo, é corrupção, é desvio de dinheiro público.

Essas palavras veio do Geraldo Alckmin em entrevista no Globo. É compreensível que neste período que antecede as eleições toda a sorte de tentativas seja feita pelo tucano para manter o Brasil sob controle de São Paulo, no caso de Geraldo Alckmin. Como as pesquisas indicam que o candidato vai mal das penas e das pernas, em dois estados pelo menos perde para Heloísa Helena, o jeito que tucano encontrou é bater duro no presidente.O tucano Alckmin mandou e desmandou em São Paulo, tanto roubou para si, como também para os amigos mais íntimos, está difícil para Geraldo largar o poder. Corrupto de carteirinha Geraldo Alckmin pensava em criar raiz no governo, está inconformado de não poder roubar mais 4 anos.

Já na TV Geraldo é um bocó. Foi recomendação de marqueteiros. E a tática de bater por terceiros é milenar. Muitas vezes milenar. Poupa Geraldo, o mentiroso, que pode continuar a aparecer como bom moço, como quem não tem nada com isso.Se tucano tiver que fazer xixi, entrar no banheiro e perceber que existem dois vasos, faz no chão e na calça pela absoluta incapacidade de decidir a tempo.

Já no Correio Braziliense de hoje, a choradeira dos tucanos é outra: Volta e meia surge entre os caciques do PSDB e do PFL a interrogação: será que não perdemos uma oportunidade na crise do mensalão? No caso, a oportunidade seria o impeachment do Presidente Lula. Os jornais ajudaram o tucano, tai a folha que mostra bem isso. Que o artigo pedindo o impedimento de Lula tenha sido publicado na "Folha de São Paulo", nada mais natural. A "Folha" é porta-voz da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), do tucanato, principal braço do neoliberalismo no Brasil (incluindo OPUS DEI/DASLU) e a despeito de ser um jornal nacional, continua paulista no espírito, voltado para a convicção que fora de São Paulo não existe vida inteligente e São Paulo é o guia político, econômico e espiritual do Brasil.


Helena

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