A briga entre PSDB e PFL em torno do programa eleitoral e do discurso do candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, atingiu o seu ponto mais alto hoje. Os pefelistas não se conformam com o fato de Alckmin não ter aproveitado o horário gratuito para "bater" no seu maior adversário, o presidente Lula . "Eu não agüento mais a falta de coragem do Alckmin de bater no Lula. Não assisto mais aquele programa", desabafou à Agência Estado o senador Antonio Carlos Magalhães, referindo-se aos dois primeiros dias de propaganda, em cadeia de rádio e TV. "Ou bate ou tira esse programa do ar", afirmou ACM, menos de 24 horas depois de o governador tucano, Aécio Neves (MG), ter defendido tese oposta: a de que Alckmin não deve mudar seu estilo, nem atacar Lula, principalmente.
Os aliados de Alckmin nos estados também estão irritados com a cobrança da campanha nacional de incluir o candidato a presidente nas propagandas dos candidatos nos estados. Nesse caso os tucanos também endossam as críticas dos pefelistas. Todos dizem que Alckmin não tem o direito de reclamar e responsabilizam o marketing da campanha presidencial pela ausência do candidato nos programas estaduais. A reclamação geral é de que não houve nenhuma reunião da equipe de marketing de Alckmin com as produtoras dos candidatos a governador. Dizem que não receberam nenhuma orientação, "nenhum centavo", nenhum pedido, nenhuma vinheta ou qualquer outro material para ser incluído em seus programas.
Enquanto os tucanos reclamam nos bastidores, o senador Antonio Carlos Magalhães alardeia sua insatisfação. Disse que não foi procurado por ninguém para integrar a campanha estadual à nacional e disse que até agora a Bahia não recebeu nenhum material de Alckmin, nem mesmo adesivo. "Eu cito o nome do Alckmin em todo lugar. Ele é que não fala em mensalão, em sanguessuga, em coisa nenhuma. Ficam achando que está tudo bem na campanha, mas não está não", desabafou.Não sabemos o que há de pior para Geraldo Alckmin. Se é ter um ladrão como o ACM em sua campanha política e perder, ou perder por ter criado o PCC em seu governo de São Paulo.
Propaganda de Aécio permanece sem menção a Alckmin
No segundo dia da propaganda eleitoral gratuita na TV em Minas Gerais, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, continuou ausente do programa do governador Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição. O nome de Alckmin não foi sequer mencionado. Segundo alguns tucanos Aécio reluta em ver seu nome vínculado ao de Alckmin. Em pesquisa Ibope divulgada ontem pela TV Globo, Aécio apareceu na dianteira com 69% , Aécio teme cair nas pesquisas ao fazer campanha para Geraldo Alckmin.
Helena
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