Embora esteja inclinado a declarar apoio a Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador Anthony Garotinho cobra uma fatura que os tucanos estão pensando se vale a pena pagar. Condiciona a entrada de corpo e alma na campanha do ex-governador pualista à celebração de um pacto de não-agressão entre o PSDB, PFL e o candidato ao governo do Rio pelo PMDB, senador Sérgio Cabral.
Hoje, enquanto os aliados do ex-governador elencam como prioridade número um a eleição no Estado, o comando da campanha de Alckmin fala em "parceria nacional", alheia às negociações paroquiais.Ao exigir um pacto de não-agressão no Rio entre PSDB, PFL e PMDB, Garotinho pensa em neutralizar a artilharia pesada do prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL) – hoje o adversário mais ferino de Sérgio Cabral no Estado. Em seu ex-blog, Maia tem bombardeado a candidatura de Cabral quase que diariamente. Há duas semanas, durante o primeiro ato oficial de campanha, o candidato do PMDB acusou Maia de fazer pirataria na internet ao criar o blog "Pero Vaz de Caminha, cartas a Cabral" e prometeu processá-lo por causa das acusações feitas a ele.
Para ver Garotinho no palanque de Alckmin, os tucanos acenam até com uma participação efetiva do peemedebista num eventual futuro governo-- ou seja cargos--. O ex-governador, se assim desejasse, já poderia, inclusive, influir na elaboração do programa de governo de Alckmin.
Helena
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