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quarta-feira, 5 de julho de 2006

Máfia também agia na área da Educação


As fiscalizações realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU) nos pequenos municípios, por sorteio, identificaram a atuação da máfia das ambulâncias também na execução de convênios com o Ministério da Educação. No sexto sorteio, os fiscais apontaram indícios de direcionamento em licitação feita pela prefeitura de Salto do Céu (MT) para a compra de um ônibus escolar, no valor de R$ 68 mil. A vencedora da “concorrência” foi a Santa Maria, uma empresa de fachada da Planam, que transformava veículos em ambulâncias em Cuiabá. Também participou da licitação a Comercial Rodrigues, outra das empresas de fachada do grupo de Darci e Luiz Antônio Vedoin.

No total, a quadrilha teria movimentado R$ 110 milhões desde 2001 e entregue mil veículos. Cada intermediário recebia propina para atuar. Há indícios, conforme as investigações, que dois ex-parlamentares, Ronivon Santiago e Bispo Rodrigues, tenham também recebido propina. A quadrilha já começava a operar um outro esquema. Dessa vez, em licitações de equipamentos para inclusão digital. O delegado responsável, Tardelli Boaventura, disse ter encontrado indícios de licitações fraudulentas nessa área.

A denúncia que permitiu o início das investigações partiu do próprio governo. Coube à Controladoria Geral da União alertar a Polícia Federal sobre as irregularidades. A PF iniciou as investigações em 2004.

Helena

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