Você já ouviu falar em PCH? Então comece a se acostumar, pois essa sigla irá, cada vez mais, fazer parte do seu dia-a-dia. PCH quer dizer “pequena central hidrelétrica” e vem se transformando em uma das melhores alternativas para complementar a oferta do sistema energético brasileiro. Nos últimos anos, o número dessas usinas se multiplicou. Existem hoje 265 delas em operação, 39 em construção e outras 222 com autorização para operar e obras prestes a começar. Elas se tornaram, ao lado do biodiesel, na maior aposta do programa de energias alternativas do governo e contam com o apoio do maior banco de fomento do País, o BNDES. Para se ter uma idéia, desde 2003, a instituição apoiou a construção de 32 usinas, financiando um total de R$ 1,8 bilhão em investimentos. Para 2006, o banco analisa ainda 21 projetos, com investimento estimado em R$ 1,26 bilhão. “Se somarmos a capacidade de geração de todos esses empreendimentos, eles eqüivalem ao de uma usina de grande porte”, avalia Nelson Siffert, chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES. De fato, as PCHs, como o próprio nome diz, têm porte muito inferior ao das hidrelétricas tradicionais. As PCHs são capazes de gerar, no máximo, 30MW de potência por ano, energia que não chega a ser suficiente para abastecer uma cidade com 100 mil habitantes. É justamente por isso que elas são mais baratas, levam menos tempo para serem construídas (em média metade do que se gasta com uma grande usina) e têm impacto ambiental menor, o que facilita a obtenção das complicadas autorizações emitidas pelo Ibama e pelo Ministério do Meio Ambiente.
Helena





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