COMO COMEÇOU O ESQUEMA SANGUESSUGA, Vedoin?
Vedoin- Foi em 1999, com uma troca acidental de malas no aeroporto de Várzea meu pai, Darci, e o deputado Lino Rossi (PP-MT) trocaram as malas e se encontraram mais tarde no escritório de Lino para desfazer o engano. Depois disso, pai e filho marcaram um jantar com Lino, no qual apresentaram o projeto para vender ambulâncias a municípios. As sanguessugas começaram a se organizar em outro encontro, no gabinete de Lino Rossi. Segundo Vedoin, Lino o apresentou primeiro a deputados com escritórios no mesmo andar, como Renildo Leal e Dino Fernandes. Depois, o levou para conversas com outros oito deputados do PSDB e PFL -COMO FOI A INVESTIGAÇÃO DOS SANGUESSUGAS
Em 2002, os procuradores da República no Acre foram os primeiros a detectar fraudes nos negócios entre prefeituras e as empresas dos Vedoins. Avisaram aos colegas de Mato Grosso, onde fica a sede da Planam, e lá foi aberta uma investigação com a colaboração da Receita Federal. Com base num trabalho de auditores em Rondônia e outros Estados, a Controladoria-Geral da União pediu à Polícia Federal e ao Ministério da Saúde que investigassem o caso. O ministério nada fez. Disse não ter poder de polícia. No começo de 2005, a Inteligência da Polícia Federal conseguiu autorização judicial para gravar as conversas dos suspeitos. Os diálogos mostraram a existência da quadrilha. Durante mais de dois anos, procuradores e policiais trabalharam em sigilo até a deflagração da Operação Sanguessuga, em maio deste ano. Com os resultados, em junho, os procuradores da República Mário Lúcio Avelar, Paulo Gomes Ferreira Filho e Marcelo Borges Medina encaminharam à Justiça Federal uma denúncia contra 81 supostos sanguessugas.
Helena
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