O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional aplicou pena máxima ao controlador do Banco Econômico (em liquidação extrajudicial desde 1996), Ângelo Calmon de Sá, inabilitando o banqueiro por 20 anos para o exercício de cargo no sistema financeiro. Outros 19 administradores e executivos do Econômico foram julgados no mesmo processo e condenados a penas de inabilitação entre cinco e 20 anos. O julgamento, que ocorreu no dia 29 de junho, avaliou recurso interposto com relação à decisão de primeira instância, do Banco Central (BC), que havia condenado os administradores e executivos em processo administrativo, em 2003.
A intervenção no Banco Econômico ocorreu em agosto de 1995 e a liquidação extrajudicial foi decretada um ano depois.
Outro processo administrativo envolvendo parte dos indiciados correu também na esfera da CVM, por que o Econômico era companhia aberta. O julgamento na primeira instância, em julho de 2004, também inabilitou Calmon de Sá por 20 anos para exercer a administração de companhia aberta. Entre as acusações estavam maquiagem do balanço de 1995 e distribuição de dividendos sobre resultado simulado. Felmanas disse que também está recorrendo dessa decisão, que ainda vai ser avaliada pelo "conselhinho". No processo da CVM também foram penalizados outros seis diretores do banco na época. Quatro dos indiciados foram absolvidos.
Helena





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