O PMDB sepultou ontem em decisão unânime da executiva nacional a candidatura própria à Presidência da República. Por 11 votos a zero, o partido decidiu ainda que, por não ter candidato, também não será realizada a convenção nacional marcada para o próximo dia 22. No final da tarde, enquanto no plenário do Senado o senador Pedro Simon (PMDB-RS) acusava os principais líderes do partido de terem negociado cargos e verbas com o governo, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP) estavam em audiência com Lula, na qual pediram mais cargos no governo.
No encontro no Palácio do Planalto, os dois senadores comunicaram ao presidente a decisão da executiva do partido e iniciaram negociações para fechar alianças estaduais e tratar de novos cargos para o PMDB no governo. A principal reivindicação da ala governista do PMDB, que fez de tudo nos últimos meses para enterrar a tese da candidatura própria, é a nomeação de um novo ministro para a Saúde ainda neste governo, já que os governistas do PMDB não reconhecem o atual ministro, Agenor Álvares, como uma indicação partidária.
Helena
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