O pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, criticou a atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de desafiar a oposição a colocar no programa eleitoral imagens das CPIs que apuram a corrupção no governo. Alckmin disse que Lula foi omisso por dizer que não via e nem sabia de nada, mesmo tendo a corrupção na sala ao lado de seu gabinete. "Se antes houve omissão, o que não é possível num governante, agora é mais que isso: cinismo grave, imperdoável", afirmou Alckmin, que participou hoje de um almoço em que foi discutida a negociação de aliança com o PPS, do deputado Roberto Freire.
Lula ironiza declarações de Alckmin e desafia oposição
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou as declarações do pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, em relação ao governo federal em programas eleitorais. Alckmin referiu-se às denúncias de corrupção no governo Lula e ao desconhecimento alegado pelo presidente da República desses episódios. "Eu não posso responder. Até nem fica elegante ele (Alckmin) ser grosseiro. Ele não tem jeito para ser grosseiro. Não combina com ele", disse Lula.
Embora ainda não tenha anunciado sua disposição de disputar a reeleição, o presidente voltou a afirmar que não pretende apelar na campanha eleitoral. "Se as pessoas quiserem ser grosseiras, que sejam. Eu vou continuar do jeito que sou, porque é assim que deve ser". Lula destacou que não pretende, nem mesmo durante a campanha, rebater provocações dos adversários. E desafiou a oposição a usar imagens das CPIs que investigaram o governo federal.
"Vocês estão lembrados que eu vetei (o artigo) da Lei aprovada no Senado que proibia imagens externas (na lei eleitoral). Quero que eles coloquem CPI na televisão todo dia e toda hora", acrescentou. "Quero que eles coloquem lá as torturas que eles fizeram com muita gente lá (na CPI)", ressaltou Lula, referindo-se aos depoimentos de filiados do PT.
Lula disse que está chegando a hora de o povo fazer uma aferição do que ocorreu em todo esse episódio. "Podem colocar (imagens da CPI) não tem problema. Eu tenho o que colocar. Na hora que decidir ser candidato vamos colocar o que fizemos e comparar com o que eles fizeram".
Enfático, Lula ressaltou que pretende comparar números da educação, da saúde, do transporte e de energia. "Eles ficaram oito anos no governo e vamos colocar quatro contra oito", disse. "Do outro lado eles botem o que quiser, porque quem não tem argumento xinga".
Helena
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