Os quinze deputados processados no Supremo Tribunal Federal por envolvimento com a máfia dos “sanguessugas” estão fugindo dos agentes federais com a missão de intimá-los a apresentar defesa. Nunca são encontrados em seus gabinetes. Nem mesmo na Capital Federal. A estratégia que está sendo usada é o refúgio nas bases eleitorais, onde tentam “apagar” às pressas os estragos que a vinculação de seus nomes poderá causar em suas campanhas à reeleição. Três dos “procurados” são de Mato Grosso.
Ao tomar conhecimento de que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria autorizado investigação no caso envolvendo a compra superfaturada de ambulâncias, a deputada federal Tetê Bezerra (PMDB), disse desconhecer o teor da denúncia. Ela já pediu informações à Polícia Federal. Tetê, ainda assim, reafirmou que nunca teve envolvimento de qualquer natureza com a Planam, empresas coligadas e/ou seus respectivos sócios.
Outro que se manifestou foi o deputado federal Lino Rossi, que se encontra licenciado do cargo. Em nota, ele disse que desconhece a suposta lista na qual o Supremo Tribunal Federal autoriza a Polícia Federal a abrir investigação contra os 15 parlamentares suspeitos de integrar o esquema das "sanguessugas". O parlamentar afirma ainda que não recebeu nenhuma intimação da Justiça e que, portanto, não pode aceitar como verídica a lista que tem circulado em meios de comunicação contendo o seu nome.
A relação completa dos 15 denunciados é a seguinte: Benedito Dias (PP-AP), Cabo Júlio (PMDB-MG), Cleonâncio Fonseca (PP-SE), Elaine Costa (PTB-SP), Fernando Gonçalves (PTB-RJ), Itamar Serpa (PSDB-RJ), João Caldas (PL-AL), Lino Rossi (PP-MT), Nilton Capixaba (PTB-RO), Paulo Baltazar (PSB-RJ), Paulo Feijó (PSDB-RJ), Pedro Henry (PP-MT), Reginaldo Germano (PP-BA), Tetê Bezerra (PMDB-MT) e Vieira Reis (PRB-RJ).
Helena
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