A CPI dos Bingos bem que tentou lançar um último petardo contra o governo Lula. A testemunha-bomba é cozinheira e atende pelo nome de Zildete dos Reis. Seu depoimento deveria ter o poder de arrasar definitivamente com o PT e o governo Lula. Afinal, afirmou ter visto os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, saírem carregando malas de dinheiro da casa de João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, líder do crime organizado do Mato Grosso. Como se o teor de nitroglicerina ainda não fosse suficiente, acrescentou que ouviu o empresário Sergio da Silva dizer que mandaria matar o prefeito Celso Daniel, de Santo André.
No entanto, alguma coisa deu errado na estratégia da oposição. As revelações da cozinheira não repercutiram na imprensa e nos meios políticos com a intensidade por eles desejada. Foram recebidas com cautela extrema, beirando o descrédito, por parte até mesmo de oposicionistas. Mesmo a imprensa parceira recusou-se a estampar as bombásticas declarações em manchete. Por que isso aconteceu? Tudo leva a crer que o vale-tudo eleitoral entrou em recesso. Depois de abusar da paciência e da inteligência da sociedade, fazendo alarde em torno de denúncias sem comprovação, como os dólares cubanos e a conta do presidente Lula no exterior, a grande imprensa parece disposta a exercer o jornalismo com responsabilidade. A oposição também parece escaldada, depois de mais de 1 ano assacando denúncias apócrifas contra o presidente Lula sem obter sucesso às suas pretensões eleitorais.
O depoimento da cozinheira foi o patético canto do cisne de uma estratégia política rasteira e leviana. Se ela foi paga para produzir o seu depoimento fantasioso, talvez tenha de devolver o dinheiro, apesar de ter cumprido com zelo a tarefa de caluniar figuras próximas ao presidente da República.
Por fim, um esclarecimento: não é fato que o senador Antero Paes de Barros (PSDB), o mesmo que agenciou o caseiro Francenildo e recebeu dinheiro do Comendador Arcanjo (que coincidência!), tenha algo a ver com o depoimento prestado pela cozinheira Zildete. Como diria o panfletão dos Civita, não é verdade. Mas também não é mentira.
Jens
No entanto, alguma coisa deu errado na estratégia da oposição. As revelações da cozinheira não repercutiram na imprensa e nos meios políticos com a intensidade por eles desejada. Foram recebidas com cautela extrema, beirando o descrédito, por parte até mesmo de oposicionistas. Mesmo a imprensa parceira recusou-se a estampar as bombásticas declarações em manchete. Por que isso aconteceu? Tudo leva a crer que o vale-tudo eleitoral entrou em recesso. Depois de abusar da paciência e da inteligência da sociedade, fazendo alarde em torno de denúncias sem comprovação, como os dólares cubanos e a conta do presidente Lula no exterior, a grande imprensa parece disposta a exercer o jornalismo com responsabilidade. A oposição também parece escaldada, depois de mais de 1 ano assacando denúncias apócrifas contra o presidente Lula sem obter sucesso às suas pretensões eleitorais.
O depoimento da cozinheira foi o patético canto do cisne de uma estratégia política rasteira e leviana. Se ela foi paga para produzir o seu depoimento fantasioso, talvez tenha de devolver o dinheiro, apesar de ter cumprido com zelo a tarefa de caluniar figuras próximas ao presidente da República.
Por fim, um esclarecimento: não é fato que o senador Antero Paes de Barros (PSDB), o mesmo que agenciou o caseiro Francenildo e recebeu dinheiro do Comendador Arcanjo (que coincidência!), tenha algo a ver com o depoimento prestado pela cozinheira Zildete. Como diria o panfletão dos Civita, não é verdade. Mas também não é mentira.
Jens
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