A revista Veja se afunda na própria lama. A fantasiosa história da suposta sabotagem na região cacaueira, onde o PT e o ex-deputado Geraldo Simões (PT-BA) teriam destruído a economia cacaueira disseminando a praga da vassoura-de-bruxa foi considerada anti-científica, improvável, inconsistente e mentirosa pelo cientista Gonçalo Guimarães, chefe do Departamento de Genética e Evolução da UNICAMP, que pesquisou durante quatro anos o assunto.
O jornalismo-molecagem da Veja foi repetido pelo jornal A Tarde, pelo comentarista Samuel Celestino e pelas rádios da região de propriedade de políticos do PFL e PSDB. Agora, A Tarde desmente o absurdo com a entrevista do cientista da UNICAMP.
Para o cientista Gonçalo Guimarães o relato da “fonte” da revista Veja, um técnico administrativo chamado Franco Timóteo, que o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, afirma desconhecer quem seja, tem contradições anti-científicas que invalidam completamente a reportagem da revista Veja. O cientista sabe do que fala porque chefiou uma pesquisa durante quatro anos, e suas conclusões derrubam a versão fantasiosa da “fonte” da Veja. Aliás, Franco Timóteo usa a mesma técnica do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no caso do mensalão, se auto-incriminando para dar credibilidade à “denúncia”. A história do tal terrorismo biológico do PT, que agora ganha as páginas dos jornais, foi inventada em 2005, recusada pela imprensa na época, engavetada inclusive pela revista Veja, que decidiu agora usar o tema contra o PT. Segundo o comentarista Samuel Celestino, de A Tarde, a falsa denúncia atinge o PT, a campanha de Geraldo Simões a deputado federal e a própria campanha de Jaques Wagner, candidato das oposições baianas ao governo do Estado. A mais suja armação.
Helena
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