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quarta-feira, 21 de junho de 2006

Alckmin e a saia justa


A campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, ainda vive de sobressaltos. Ontem, foi mais um dia de problemas para o tucano. Primeiro, teve de responder a críticas feitas pelo prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), que acusou a campanha de não ter lógica. “. Ontem, em Goiânia, Alckmin ele precisou se desdobrar entre dois eventos para agradar tanto os aliados do PSDB quanto do PFL. À noite, Alckmin se encontrou com empresários e com o senador Demóstenes Torres (PFL), que será o candidato pefelista ao governo do estado. Aos empresários, afirmou que terá de manter a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Na visita a Goiânia, o tucano fez afirmações que lhe causaram constrangimento. Alckmin declarou que o Banco Central, Henrique Meirelles que é de Goiânia, seria “covarde” por não acelerar a queda dos juros.Horas depois recuou, foi obrigado a refazer afirmações que lhe causaram constrangimento. “Tenho grande respeito ao doutor Meirelles e não me referi à sua pessoa. O que me referi foi à política econômica, que entendo precisa ser corrigida e melhorada, mas não à sua pessoa”,
Integrantes da campanha reconheceram que a afirmação causou mal estar entre os políticos locais e embaraço à presença do tucano no estado. Em 2002, Meirelles foi eleito deputado federal pelo PSDB goiano. Ontem, o ex-governador mudou o tom e disse que, antes de reduzir os juros, é preciso melhorar a qualidade da política fiscal.”


Meirelles responde


O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, aproveitou ontem seu depoimento em sessão conjunta de seis comissões do Congresso Nacional para rebater as críticas do candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, à política econômica do governo. Alckmin tachou de “covarde” a resistência do BC de reduzir as taxas de juros — de 15,25% ao ano, atualmente — de forma mais rápida e disse ser “burrice” o pagamento antecipado das dívidas do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI), pois se trocou um endividamento mais barato por um mais caro. “As decisões sobre as taxas de juros não demandam grandes emoções, valentia ou covardia. São decisões técnicas, tomadas com responsabilidade”, afirmou Meirelles.


Helena

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