O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a suposta participação de pelo menos outros 30 parlamentares no esquema de fraudes na compra de ambulâncias a partir de emendas ao Orçamento. A lista de prováveis investigados deverá ser encaminhada até a próxima semana e, se aprovada pelo Supremo, elevará para cerca de 45 o número de congressistas investigados por envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
Polícia colhe depoimentos
Enquanto o Ministério Público se prepara para pedir investigação contra outros 30 parlamentares, a Polícia Federal já começou a ouvir os deputados federais dentro dos 15 inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra congressistas suspeitos de participar da máfia dos sanguessugas. Desde o início do mês, foram realizados seis interrogatórios pela PF. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso no Supremo, determinou a abertura da investigação no último dia 6. No despacho, o magistrado fixou um prazo de trinta dias para que fossem colhidos os depoimentos.
Ontem, mais sete pessoas que foram presas durante a Operação Sanguessuga receberam habeas corpus do Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília. A decisão beneficiou, entre outros, os assessores parlamentares Francisco Machado Filho, do gabinete do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), e Nívea Martins de Oliveira Ribeiro, do gabinete da deputada Elaine Costa (PTB-RJ). Eles permaneciam presos em Cuiabá desde o início do mês passado
Helena
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