Na época dos fatos prefeito e agora ex-prefeito do município de Pedra preta, Nelson Dias de Moraes (PSDB)e outras quatro pessoas, tiveram os bens indisponibilizados pela juíza da Comarca, Joseane Carla Viana Quinto. Todos são acusados de improbidade administrativa e de causar prejuízo no valor de cerca de R$2.130 milhões ao erário durante a gestão de Nelson de Moraes. Além desse processo no Fórum da Comarca existe outras três ações públicas contra o ex-prefeito.
Para garantir o cumprimento da determinação, a magistrada solicitou à Corregedoria que repasse a todos os Cartórios de Registro Civil a cláusula de indisponibilidade dos bens do ex-prefeito e de todos os envolvidos, bem como de seus filhos, cônjuges e pessoas que vivam sob suas dependências. Determinou também ao Departamento de Trânsito do Estado de Mato Grosso que avise à Justiça todos os veículos em nome dos envolvidos, cônjuges e dependentes.
Nelson Morais é acusado de fundar uma empresa em nome outra pessoa com o intuito de participar das licitações realizadas pela Prefeitura. Segundo a magistrada, a empresa foi criada com a finalidade única de prestar serviços ao Município já que não realizou negócios com nenhuma outra empresa e, após o mandato do ex-prefeito, a empresa foi “praticamente desativada”.
Estão sendo processados também, Luiz Marcos Rodrigues sócio do prefeito na empresa, Gerson Duran Luque, Cristiane Valéria da Silva Camim e Marcilene Costa Conceição Conto, que eram integrantes da comissão de licitação que homologou os procedimentos. A Justiça aguarda a notificação dos acusados e, posteriormente a apresentação da defesa, por escrito.
Helena
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