O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), disse ontem prorrogar os trabalhos da comissão até outubro, caso os governistas insistam em questionar o relatório que será entregue pelo senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
A oposição diz possuir as 27 assinaturas necessárias para aprovar a prorrogação. "É só o Efraim pedir que a gente apresenta as assinaturas", afirmou Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado.
"Se o governo tentar desqualificar o relatório, vou prorrogar a CPI", afirmou Efraim ontem. O término previsto é 24 de junho. Nem a oposição nem os governistas querem a prorrogação porque ela coincidiria com o andamento da campanha eleitoral.
A ameaça surgiu após o PT anunciar que questionará os prováveis pedidos de indiciamento de membros do partido. Garibaldi pretende concluir o relatório até a próxima semana.
O primeiro da lista dos pedidos de indiciamento deve ser o ex-ministro Antonio Palocci, que deixou o governo sob acusação de participação na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Palocci era alvo de investigação da CPI dos Bingos. Em reunião da comissão, o caseiro começou a ser ouvido mas teve o depoimento interrompido por liminar judicial, atendendo ao senador Tião Viana (PT-AC).
"Vamos questionar tudo que estiver fora do foco", disse a líder do PT, Ideli Salvatti (SC). Tião Viana, porém, sinaliza com um posicionamento mais flexível. "Esses casos podem ser descritos no relatório, mas não vamos aceitar pedidos de indiciamentos", disse. "Vamos manter a coerência. O caso de Palocci nem se discute", completou o senador petista.
Garibaldi já disse a seus assessores que prefere ver seu relatório rejeitado a ter de abrir mão dos pedidos de indiciamento. Em princípio, ele é contra a prorrogação da CPI, mas Efraim pretende convencê-lo a mudar de idéia.
Helena
A oposição diz possuir as 27 assinaturas necessárias para aprovar a prorrogação. "É só o Efraim pedir que a gente apresenta as assinaturas", afirmou Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado.
"Se o governo tentar desqualificar o relatório, vou prorrogar a CPI", afirmou Efraim ontem. O término previsto é 24 de junho. Nem a oposição nem os governistas querem a prorrogação porque ela coincidiria com o andamento da campanha eleitoral.
A ameaça surgiu após o PT anunciar que questionará os prováveis pedidos de indiciamento de membros do partido. Garibaldi pretende concluir o relatório até a próxima semana.
O primeiro da lista dos pedidos de indiciamento deve ser o ex-ministro Antonio Palocci, que deixou o governo sob acusação de participação na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Palocci era alvo de investigação da CPI dos Bingos. Em reunião da comissão, o caseiro começou a ser ouvido mas teve o depoimento interrompido por liminar judicial, atendendo ao senador Tião Viana (PT-AC).
"Vamos questionar tudo que estiver fora do foco", disse a líder do PT, Ideli Salvatti (SC). Tião Viana, porém, sinaliza com um posicionamento mais flexível. "Esses casos podem ser descritos no relatório, mas não vamos aceitar pedidos de indiciamentos", disse. "Vamos manter a coerência. O caso de Palocci nem se discute", completou o senador petista.
Garibaldi já disse a seus assessores que prefere ver seu relatório rejeitado a ter de abrir mão dos pedidos de indiciamento. Em princípio, ele é contra a prorrogação da CPI, mas Efraim pretende convencê-lo a mudar de idéia.
Helena
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