Uma notícia tá chegando lá do interior/ Não deu no rádio, no jornal ou na televisão/ Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil/ Não vai fazer desse lugar um bom país.
A novidade é que o Brasil não é só litoral/ É muito mais, é muito mais do que qualquer zona sul/ Tem gente boa espalhada por esse Brasil/ Que vai fazer desse lugar um bom país.
(Notícias do Brasil, M. Nascimento e F. Brandt)
Trouxe pânico às hostes oposicionistas a recente pesquisa Datafolha que confirma a liderança do presidente Lula para a eleição presidencial de outubro. Com 40% das intenções de voto no primeiro turno e mais de 50% no segundo, o presidente bate com folga o tucano Geraldo Alckmin e o peemedebista Anthony Garotinho.
A oposição ficou atônita. A pesquisa ocorreu após o recrudescimento das críticas da oposição ao governo, período em que ocorreu a demissão do ministro da Fazenda Antonio Palocci e o imbróglio com o caseiro Francenildo. Tais fatos, porém, explorados com o denodo habitual que a mídia amiga dedica aos fatos negativos envolvendo o governo federal, não produziram o efeito desejado, qual seja o de fazer despencar a preferência popular pelo presidente Lula.
Uma das explicações para isso parecem ser programas inclusão social como o Bolsa Família, Luz Para Todos, entre outros, que estão de fato mudando a vida de milhares de brasileiros que vivem bem longe das capitais e nunca receberam tanta atenção do governo federal como agora. A oposição finge que não vê, a mídia carrancuda nega-se a registrar, mas o povo carente sente no cotidiano: a vida está melhor do que sob o governo tucano.
Simples assim.
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Sintomática a maneira com que alguns jornais optaram por noticiar o resultado da pesquisa. A Folha de S. Paulo e o Correio do Povo, de Porto Alegre, decidiram não destacar o fato principal, a liderança do presidente, mas o secundário: a queda de Alckmin e o crescimento de Garotinho. É bom o candidato tucano se cuidar. Já há quem defenda sua substituição por José Serra. Os ratos ameaçam a abandonar o navio.
Jens
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