O deputado Francisco Rodrigues (PFL-RR), que semana passada confessou fazer uma “verdadeira alquimia” para transformar despesas sem notas em gastos com combustível, passou o dia ontem tentando se explicar. Primeiro passou a tarde trancado na liderança do PFL, depois prometeu encaminhar uma defesa à Mesa da Câmara e à Corregedoria para alegar que não procede a informação dada pelo gerente do Posto Trevo, em Boa Vista, Cássio Gomes, de que o deputado abastece toda a frota, inclusive caminhões da sua empresa de terraplanagem, e no fim do mês pega uma nota fiscal de tudo. As notas do Posto Trevo podem ser ponto de partida para a investigação, se o pedido de informações de Aldo for aceito pelo corregedor Ciro Nogueira (PP-PI) — ele mesmo um dos maiores gastadores, com uma média de gastos mensais de R$ 9 mil a R$ 12 mil de combustível. A Corregedoria disse que vai abrir sindicância e investigar a existência de uma indústria de notas frias usadas pelos deputados.Estamos aguardando.
Helena
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