
A cúpula da OAB
A iniciativa da cúpula da OAB, de examinar o pedido de impedimento de Lula, deveria ser atacada e desqualificada, antes de ocorrer o ato principal no dia 08 de Maio. Há milhares de advogados contrários ao fato político que pretende promover a direção da OAB. Há dezenas de instituições que poderiam se manifestar sobre a necessidade de preservar o clima de normalidade democrática para as eleições.
Cidadãos poderiam enviar cartas, telegramas e E-mails advertindo a direção da OAB sobre esta tentativa de tumultuar o ambiente político, uma impropriedade as vésperas da eleição. Eleições livres constituem-se no verdadeiro julgamento a que devem ser submetidos os políticos. O impedimento é ato político e carece de juridicidade para o seu encaminhamento e ao contrário tentará fazer crer a cúpula da OAB.
Enfim, penso ser necessário caracterizar esta iniciativa da direção da OAB como um ardil para beneficiar eleitoralmente a oposição. Na verdade, o pedido de impedimento do presidente pode fazer parte da tentativa de criar espaço ao maniqueísmo histérico contra Lula e o PT. A OAB não pode ser parte integrante do plano estratégico da oposição, para estas eleições presidenciais. O modo de pensar maniqueísta é oportunista em todos os espaços humanos.
Ele demonstra ter mais força quando vivemos situações-limite e de ódio extremo. Nesses momentos, a mente regride às origens, em busca de soluções mágicas e simplistas. A história mostra que pessoas sofisticadas intelectualmente e nações cultas, como a Alemanha, foram levadas por onda histérica maniqueísta. Este é o clima em que a oposição pretende disputar as eleições, até agora com pouco sucesso, mostram as pesquisas eleitorais.
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