O candidato que se auto-intitula "defensor" da tradição, da família e da propriedade, Geraldo Alckmin, é todo sorrisos para o adversário, o presidente da República. Não faz ataques pesados. Porta-se como um lorde. O serviço sujo fica para jornalistas que alugam suas opiniões.
Desta vez arranjaram um escândalo sexual para constranger o governo. Como no tempo da ditadura militar, a coalizão da mentira, formada pelo PSDB e pelos meios de comunicação, vasculha até a vida sexual dos opositores a fim de intimidá-los.
O ministro Palocci foi visto numa casa alugada onde rolava sexo com prostitutas. Quem "deu o serviço" foi o caseiro do imóvel onde aconteciam as supostas orgias e que é empregado de um militante do PSDB, que, por "coincidência", é também o proprietário do imóvel. O "escândalo" explode justamente no momento em que Lula dispara nas pesquisas de intenção de voto.
Estarei fazendo uma suposição maldosa? Você acredita que a investida da mídia e da oposição contra Palocci nada tem que ver com as pesquisas e com a definição da candidatura do PSDB à Presidência?
É nauseante. Tenho vontade de dizer alguns palavrões, alguns insultos pesados a esses "jornalistas". Não queria dizê-los, porque no dia anterior ao que escrevo preguei civilidade nos embates políticos. Mas não consigo me controlar. Preciso extravasar esta indignação. Do contrário, ficarei doente.
Quero dizer uma coisa aos "jornalistas" escandalizados com as surubas que o tal caseiro disso ter visto na tal casa em Ribeirão Preto: vão se catar, seus canalhas vendidos! Vocês não valem o que comem!
Eduardo Guimarães - Comerciante, São Paulo.
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