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segunda-feira, 20 de março de 2006

Trivial variado


Bomba! Bomba! Bomba!

Acabo de descobrir mais uma testemunha que viu o ministro Palocci freqüentando a sinistra Mansão do Pecado. Trata-se de um vizinho que mora ao lado da minha casa, sofre de catarata e nunca esteve em Brasília. Ele jura com os pés juntos que viu o ministro ingressando na casa sinistra não uma ou duas, mas várias vezes. Ele agora está procurando o ilibado senador Antero Paes de Barros para contar na CPI dos Bingos o que viu em sonhos (ou seriam pesadelos?). Meu vizinho continua com os pés juntos quando jura que não quer receber nenhuma graninha pelo seu bombástico depoimento.



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No final de semana O Estado se São Paulo publicou uma entrevista com o governador Geraldo Alckimin. Nenhuma pergunta mais ácida, nenhuma questionamento mais profundo sobre os projetos do governador, nenhuma contestação às respostas em contradição com a realidade (quando perguntado se é conservador, matou o assunto com duas palavras: "Absolutamente nada"). Alckmin surfou na onda do Estadão do jeito que quis. Nada como a complacência da mídia amiga para turbinar uma candidatura.

Resta saber se vão conseguir enganar a todos por todo o tempo.



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O ministro do STF Nelson Jobim criticou a quebra de sigilo do caseiro. Foi o que bastou para ser alçado novamente para o panteão de heróis da mídia oposicionista. Interessante:

quando o ministro impediu a quebra do sigilo de Paulo Okamoto, amigo do presidente Lula, foi uma alaúza. A mesma mídia saiu, doidivanas, a alardear o parentesco de Jobim com Belzebu e um conluio espúrio com os capetas que habitam o Palácio do Planalto.

O que mudou? Os interesses, é claro. Agora, a posição de Jobim atende aos interesses da oposição de colocar o caseiro como a pobre vítima de uma arbitrariedade supostamente praticada pela PF.

Agora apurar os fatos para saber o que realmente é trigo e o que é joio em toda essa história, nem pensar .

Jens

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