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domingo, 12 de março de 2006

Quem assinou a prorrogação da CPI do Fim do Mundo (3)



Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Flexa Ribeiro foi preso em novembro de 2004 junto com uma turma da pesada. A Operação Pororoca, desencadeada pela PF, levou para o xadrez muitos políticos e empresários do Pará. Todos foram acusados de crime de usurpação de função pública, peculato(roubo de dinheiro público), formação de quadrilha, prevaricação(abuso de poder), corrupção ativa e passiva, e tráfico de influência.

Sua prisão espetacular aconteceu quando o senador era ainda apenas um empresário dono da Construtora Engeplan.

A Polícia Federal investigou durante dois anos 17 obras construídas com recursos federais, e comprovou as licitações fraudulentas promovidas pela gang.

E nós, o povo, amargamos um prejuizo na ordem dos 130 milhões.

A vida do senador nem de longe me parece ser monótona. Seu funcionário, Márcio Oliveira Amaral, que era responável pela falsificação dos DARFs da Construtora Engeplan, foi assassinado a tiros e facadas. O crime nunca foi elucidado.

Flexa Ribeiro também está envolvido nas falcatruas do BANESTADO - novamente foi pego com a mão na botija. A CPI encontrou recibos de envio de dinheiro feito por ele para os Paraísos Fiscais. Somando tudo, chegaram à bagatela de 8 milhões.

Para mostrar descaso pelo povo e solidariedade entre si, a nobre casa do Senado o acolheu de braços abertos dois meses depois de preso, em substituição ao senador Duciomar Costa (PDT), que fora eleito para prefeito de Belém.

Glória Leite

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