Os jornalistas da grande imprensa não conseguem entender a disparada de Lula nas pesquisas e a estagnação dos tucanos Geraldo Alckmin e do agora desistente José Serra. Prova disso é que uma colunista política de um grande jornal escreveu que, devido às denúncias contra o ministro Antonio Palocci, Lula deveria ao menos ter estagnado nas pesquisas.
É um problema patológico-psiquiátrico de negação compulsiva da realidade o que acomete os jornalistas da grande imprensa. Eles simplesmente não conseguem aceitar o fato de que cada vez mais brasileiros percebem a campanha midiática contra Lula e seu governo e de que a maioria da opinião pública não acredita na seriedade dessa campanha, até porque o tempo passa e as denúncias se mostram irresponsáveis e destituídas de provas.
É revoltante, uma bofetada no rosto do país o que faz a grande imprensa. Vejam que alguns grandes jornais sequer noticiaram nas capas desta quinta-feira a pesquisa Ibope (o fato mais importante do dia anterior) que confirma a disparada de Lula em todos os segmentos de renda e escolaridade. E dá-lhe acusações contra o responsável pela economia, o ministro Palocci, nas primeiras páginas. Ao centrarem fogo nele, mídia e oposição transmitem à sociedade o seguinte: queremos uma crise econômica.
O brasileiro foi e continua sendo subestimado pela mídia. Os jornalistas não percebem como é evidente a manipulação dos fatos que fazem. Só alguém com retardo mental acentuado não perceberia como a imprensa enterrou escândalos tucanos e pefelês como o da lista de Furnas e tenta inflar qualquer denúncia contra o PT.
Bem, azar da imprensa. À esta altura do campeonato, acredito que a manipulação midiática só favorece Lula e o PT. Gera cada vez mais indignação na sociedade e torna vítimas o presidente e seu partido. A campanha da imprensa reproduz aquele programa Big Brother, em que bonitões e fortões que desdenham e ridicularizam humildes mobilizam a antipatia do público que vota em massa para derrubá-los no "paredão".
Eduardo Guimarães - Comerciante, São Paulo.
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