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quinta-feira, 2 de março de 2006

Informações ao bispo


Apesar de má-vontade manifestada por alguns, como o secretário geral da CNBB, Dom Odilo Scherer, no lançamento da Campanha da Fraternidade 2006, o governo do presidente Lula tem um elenco vistoso de realizações positivas na área social que beneficiaram e vem beneficiando milhões de brasileiros despossuídos. A seguir, alguns números que comprovam os avanços do governo na implementação políticas sociais voltadas para as camadas mais necessitadas da população brasileira.

Programa Bolsa Família - o maior programa de transferência de renda da América Latina - atinge 8 milhões de famílias em 99,5% dos municípios do país. Transfere renda às famílias em situação de pobreza, vinculando o acesso a direitos sociais básicos (saúde, alimentação, educação e assistência social), além de profissionalização, auto-estima e autodeterminação. O foco é não apenas dar o peixe (hoje, em situação de emergência), mas principalmente ensinar a pescar (para uma sobrevivência digna, no futuro próximo) e já há evidências de efetivas melhoras. O Bolsa Família tem tirado muitas famílias da miséria absoluta, oferecendo condições de vida mais dignas a elas.O orçamento do programa subiu de R$ 6,1 bilhões, em 2003, para R$ 12,2 bilhões, em 2005. Em três anos, os investimentos somam R$ 27,5 bilhões e melhoraram a vida de milhões de famílias.

Geração de emprego – Foram criadas 3,5 milhões de vagas com carteira assinada, um total que quase triplica o número de empregos formais - 797 mil - que a gestão de FHC conseguiu gerar em oito anos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Na comparação do período 2003/04 com o biênio anterior, os dois primeiros anos de governo Lula representam uma evolução de 60% na criação de empregos formais, com 2,17 milhões contra 1,6 milhão de FHC. Já as estatísticas de ocupação do IBGE, que levam em conta também os empregos informais, revelam uma forte recuperação do emprego no Brasil. No período entre abril e dezembro de 2004, o desemprego total caiu de 13,1% para 9,6%.

Trabalho escravo - Mais de 7,6 mil trabalhadores em situação de escravidão foram libertados entre os anos de 2003 e 2004. Além de três meses de seguro-desemprego, eles receberam um total de R$ 10 milhões em indenizações. Ações de fiscalização na cidade e no campo obtiveram registro em carteira para 1,2 milhão de trabalhadores.

Resgate social - São números como esses que mostram que, longe de frustrar as expectativas da população, como acredita o secretário-geral da CNBB, Dom Odilo Scherer, o Poder Executivo está governando em consonância com os interesses populares, fato corroborado pelas pesquisas eleitorais que apontam o favoritismo do presidente Lula à próxima eleição. Porém, se muito já foi feito, ainda há muito por fazer, haja visto o descaso rotineiro que a maioria dos governantes, até então, dedicou às questões sociais, parecendo partilhar o pensamento de Washington Luiz – "a questão social é um caso de polícia".

O resgate de uma dívida social do tamanho da que o Brasil tem com seu povo não se faz de um dia para o outro. Nem em quatro anos. Mas é preciso ser muito obtuso politicamente para não perceber que alguma coisa está sendo feita neste país. E bem feita.

O Brasil está mudando para melhor. Só não vê quem não quer ou está agindo de má-fé.

As perguntas, respondidas por Dom Odilo Pedro estão em negrito aqui:
http://www.cnbb.org.br/index.php?op=noticia&subop=10557

Jens

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