FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Enquanto os senadores discutiam a legalidade e a função de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) recebeu uma ligação a cobrar. Francenildo oferecia ao Senado todas as informações de suas contas.
"Ele me disse que, embora o sigilo já esteja quebrado, ele oferece toda a sua movimentação bancária", afirmou. "Mas ele fez uma cobrança. Ele me disse: espero que os ricos que estão sendo investigados façam os mesmo", acrescentou Alvaro Dias em relato do telefonema.
Na semana passada, dados da conta de Francenildo foram publicados pela revista Época numa quebra de sigilo ilegal. Não havia pedido, por exemplo, na CPI dos Bingos para que o sigilo fosse aberto e não havia investigação sobre o caseiro.
Diante disso, o PSDB vai ao Ministério Público pedir a investigação sobre o procedimento da Caixa Econômica Federal, onde Francenildo tem conta, da Polícia Federal e do Banco Central. O advogado do caseiro, Wlício Chaveiro Costa, ingressou, com o mesmo objetivo, na Procuradoria da República no Distrito Federal.
Os oposicionistas, por sua vez, apresentaram requerimento ao plenário para tentar abrir o sigilo do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, acusado de pagar uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o requerimento para abrir o sigilo de Okamotto atende ao pedido de Francenildo. 'Ele se porta como um homem de bem', afirmou Virgílio.
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