O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anda magoado com a voz rouca das ruas. Está incomodado com as pesquisas de intenção de voto, nas quais aparece no pelotão intermediário, bem atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do prefeito de São Paulo, José Serra. Considera-se injustiçado.
Diz que durante sua gestão, entre 1995 e 2002, a máquina pública não foi tomada por esquemas de aparelhamento partidário e de corrupção. Além disso, o país teria realizado, no período, reformas estruturantes, que hão de garantir a ele um lugar de destaque nos livros de história. Temas mais comezinhos também estão na raiz da tristeza do ex-presidente.
Ele não consegue aceitar, por exemplo, o fato de o povo mostrar mais simpatia por um chefe de Estado que precisa de intérprete em missões oficiais, como Lula. E não por ele, poliglota capaz de conversar, ao mesmo tempo, com líderes de diferentes partes do mundo.
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