Confiante no voto secreto em plenário, o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE), pode ver frustrada sua expectativa de absolvição com a decisão tomada ontem pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP): marcou para o mesmo dia, 15 de março, a votação de seu pedido de cassação e o do ex-líder Pedro Henry (MS). Como o processo de Henry pela absolvição, que o Conselho de Ética já aprovou, será votado primeiro, dificilmente o plenário absolverá no mesmo dia um segundo parlamentar acusado de participação no valerioduto. Condenado por 11 votos contra três no Conselho, Pedro Corrêa saiu dizendo que o julgamento no plenário seria diferente, pois ali ele tem muitos amigos e os deputados não seriam patrulhados pelo voto aberto. O plenário deve acatar a decisão do Conselho.
Helena
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