Depois de sofrer um intenso bombardeio da oposição, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci pediu afastamento do cargo. A oposição, seguramente, está comemorando, o que só demonstra o desprezo que tem pelo país e seu povo, quando estão em jogo seus interesses de poder. Isso porque a gestão de Palocci, longe de ser ruinosa, como a de Pedro Malan da era FHC, trouxe benefícios para o país. Com um forte esforço fiscal, a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB (Produto Interno Bruto) passou de 55,5%, em dezembro de 2002, para 51,6%, em dezembro do ano passado. Também sob a gestão de Palocci o Brasil conseguiu melhorar a composição da sua dívida, com a redução do endividamento externo e da menor participação de títulos cambiais e atrelados à Selic na composição na dívida interna. Por outro lado, aumentou a participação dos títulos prefixados - para o governo, isso é melhor, porque se sabe antes o quanto vai pagar. Foi na administração Palocci, também, que o Brasil deu adeus definitivo à tutela do FMI.
O ministro não tem do que se envergonhar.
A ele, boa sorte.
Jens
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