Bastou a primeira denúncia de irregularidade no seu governo para o governador Geraldo Alckmin perder a calma. Segundo a Folha de S. Paulo o dinheiro de publicidade da Nossa Caixa foi usando em jornais, revistas e programas mantidos ou indicados por aliados políticos do governador. Entres esses, está a revista Primeira Leitura, órgão tucano fundado por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC e um dos homens que está elaborando o programa de governo do candidato tucano-pefelista.
Alckmin afirmou que não "há ingerência em banco público". Não é o que parece. Emails obtidos pela Folha de S. Paulo indicam que as ordens para beneficiar os amigos políticos do governador partiram do assessor especial de Comunicação de Alckmin, Roger Ferreira, em contato com a agência de publicidade Contexto (responsável pela distribuição da verba de propaganda da Nossa Caixa) e com o gerente de marketing do Banco, Jaime de Castro Jr. Uma auditoria apontou irregularidades em 91,73% dois pagamentos feitos pela Nossa Caixa a duas agências de publicidade.
Irritado, o governador, com a arrogância típica dos tucanos, disse que não vai mandar investigar o assunto. E ponto final. Indagado a rspeito, o prefeito de São Paulo, José Serra, foi igualmente sucinto e arrogante: "Eu não sei de nada, não li os jornais". E ponto final.
Jens
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração