Ontem durante cerimônia de inauguração de uma subestação de energia elétrica de Furnas - Centrais Elétricas em Viana (ES), cerca de 15 mil pessoas presente, gritavam Lulá Lá...Ole, ole, olá..Lulaaaa, Lulaaa...
Apesar de gritos, por parte de manifestantes de “Lula lá” e “é Lula outra vez, 2006”, o presidente disse que considera cedo para anunciar se será candidato ou não à reeleição. “Acho que quem está governando não tem de ter preocupação de dizer que é candidato”, discursou. “Porque é muito cedo para alguém definir que é candidato. A oposição tem mais pressa que a situação. Então, é normal, se quiserem apressar a decisão, definam. Eu, particularmente, não tenho nenhuma razão, não tenho clareza sobre a questão da reeleição.”
No discurso, o presidente comemorou a aprovação em primeiro turno pela Câmara da proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com a obrigatoriedade de verticalização de alianças eleitorais. Segundo ele, o fim da regra, que impedia alianças estaduais que contradissessem a coligação para disputar a Presidência, torna as coisas mais claras na política e impede a “bigamia”. “Eu, sinceramente, não aceito a bigamia em política, ou seja, um partido fingir que está apoiando”, disse. “É melhor escancarar e ver quem é quem neste País, quem apóia quem, quem está com quem, à luz do dia, e não você pensar que alguém está com você e não estar depois. Então, é melhor acabar com isso e fazer as coisas muito abertas, muito à vontade.”
Depois da onda de críticas ao Congresso por causa da baixa produtividade durante a convocação extraordinária, Lula também elogiou outros projetos aprovados, como os que criam a Super-Receita e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), afirmando esperar que o Senado, para onde as propostas serão encaminhadas, tenha a mesma “boa vontade” que a Câmara.
Helena
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