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sábado, 6 de setembro de 2014

Miulitares de pijamas declaram apoio a Marina $ilva

Marina defendia a punição de torturadores. Agora, se diz a favor da Anistia. Ganhou os votos de militares

Um texto publicado no site do Clube Militar mistura elogios e críticas à candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, e acena com apoio à sua candidatura. Assinado pelo general da reserva Clóvis Purper Bandeira, o texto afirma que o País "como está não pode continuar". Diz ainda que Marina é um "fio de esperança" de interromper "a malfadada corruptocracia instalada (...) pelo lulopetismo". Também a considera uma "incógnita camaleônica".

"Não é a candidata dos meus sonhos. Acho que o candidato mais preparado, já testado , é Aécio (Neves, postulante do PSDB). Mas para mim a candidatura do Aécio está morta e enterrada", disse o autor do texto, que foi publicado com anuência do presidente da entidade, general da reserva Gilberto Pimentel. O artigo pode ser lido na seção "Pensamento do Clube Militar", sob o título ''Um fio de esperança''.

O aceno do Clube a Marina é temperado com palavras duras. "Sua figura messiânica, suas declarações vagas, suas promessas iniciais muito generosas, mas fora do alcance do cofre nacional, acenam com uma ''nova política'' misteriosa, mistura de propostas esquerdistas e ambientalistas, entre as quais maior participação direta, governar com pessoas e não com partidos, participação direta popular no governo, por meio de plebiscitos e consultas populares (cheiro de bolivarianismo), criação de conselhos do povo (cheiro dos sovietes petistas), orçamento participativo etc", afirma Purper no texto.

Apesar das críticas, o texto deixa clara a simpatia pela candidata. "A esperança de algo novo e diferente, que rompa com a tradição negativa representada pelos atuais homens públicos, parece impulsionar a subida de Marina nas pesquisas eleitorais", afirma o artigo. "A desilusão procura o novo. As mudanças podem ser para melhor ou para pior (...). Há expectativa de que novos rumos e novos governantes tragam melhores dias e maior esperança para os eleitores desiludidos. É um fio de esperança, mas parece que as pessoas se agarram com fé, apostando no futuro para esquecer o presente."

Purper contou que o Clube convidou Aécio e Marina para palestras. "Aécio tinha aceito, mas esta semana chegou uma mensagem dizendo que não tem data para vir", contou. "Marina não sei se vem."

História. Fundado em 1887, o Clube Militar teve papel importante na agitação abolicionista e republicana no fim do Império. Também se destacou nem episódios que marcaram a República, como a "Campanha do Petróleo". Ela passou à história conhecida por seu lema, "O Petróleo é Nosso". No início dos anos 60, participou do golpe de 1964. Durante a ditadura que só acabaria em 1985, o Clube Militar perdeu importância. Deu no Estadão. E eu, estou mostrando as contradições de Marina, que, ao que parece, para ela, vale tudo pelo voto

E por que os militares apoiam Marina:
 Marina se contradiz ao dizer que não defende a revisão da Lei de Anistia

Na entrevista concedida ao site G1 no dia 3 de setembro, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, manteve o seguinte diálogo com os jornalistas:

"- A senhora defende a revisão da Lei de Anistia?

- Não"

Como informou hoje a coluna Painel, da "Folha de S.Paulo", em artigo publicado no dia 3 de novembro de 2008 na seção "Opinião" do jornal, a candidata registrou posição diferente. Escreveu que:

"É importante levar adiante o debate ora travado em torno da ação do Ministério Público federal que, em última análise, quer a responsabilização de torturadores já identificados. A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei de Anistia. À justiça aqueles que, por decisão individual e intransferível, utilizaram esse instrumento torpe. Seu ajuste de contas não pode se limitar ao contencioso direto com suas vítimas. Somos todos atingidos duplamente, em nossa humanidade e em nossa cidadania. O Estado, que nos representa, deve agir tendo em conta essa dimensão".
 Esse é trecho do artigo de Marina

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