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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ibope: sobe para 58% número dos acham Dilma favorita


No Ibope, Dilma tem 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19%;
No Datafolha, 40%, 25% e 20%
 Pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo mostra que 58% dos eleitores acreditam que Dilma  será a próxima presidente do Brasil. Nos levantamentos anteriores, o porcentual havia saído de 47% para 51% e, na semana passada, estava em 52%.

De uma semana para cá, caiu de 26% para 20% o porcentual de eleitores que acreditam que Marina Silva (PSB) é a favorita neste pleito e se manteve em 10% o porcentual dos que acreditam na vitória de Aécio Neves (PSDB). Não sabem ou não responderam se mantiveram em 12%.

Em uma semana, a presidente Dilma  ampliou de 9 para 14 pontos porcentuais sua diferença em relação a Marina Silva (PSB), que está menos distante de Aécio Neves (PSDB), segundo a mais recente pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo. No 2.º turno, Dilma aparece numericamente à frente da de Marina,  (42% a 38%).

Apesar de Aécio não ter reagido - o tucano manteve os 19% do levantamento anterior -, o cenário de 2.º turno permanece indefinido, por causa da contínua redução do eleitorado de Marina. As curvas dos dois candidatos ainda podem se encontrar até as eleições. Em um eventual 2.º turno entre a atual presidente e o tucano, ela seria a favorita: venceria por 45% a 35% se a eleição fosse hoje.

Na simulação de 1.º turno, a pesquisa mostra que Dilma tem hoje 39% das intenções de voto, um ponto porcentual a mais que na semana anterior. Marina caiu quatro pontos, de 29% para 25%, e agora está a seis pontos de Aécio.

Modelo mostra que grupo pró-PT chega a 39% do eleitorado

Os eleitores que têm maior propensão a votar nos candidatos majoritários do PT somam 39% do eleitorado nacional, enquanto aqueles cuja probabilidade em votar num petista tende a zero somam 33% do total. Os 28% restantes são volúveis: podem tanto votar em nomes do PT quanto da oposição ao partido.



Hoje, Dilma  está capturando 83% dos eleitores pró-PT na simulação de primeiro turno, e entre 85% (contra Marina Silva) e 88% (contra Aécio Neves) nas simulações de segundo turno. É um sinal de que há eleitores pró-PT descontentes com Dilma. Mas significa também que a presidente ainda tem, teoricamente, espaço para aumentar sua intenção de voto.

Para estar nesse agrupamento, os eleitores têm que ter se enquadrado em pelo menos três de cinco respostas: 1) acha o governo bom ou ótimo, 2) aprova Dilma, 3) diz que votaria com certeza ou poderia votar em Dilma, 4) diz ter preferência partidária pelo PT, 5) é beneficiário do Bolsa Família.

O grupo pró-PT tem penetração acima da média no Norte-Nordeste, entre católicos, entre pretos e pardos, entre quem tem 45 anos ou mais, entre quem estudou até o ensino fundamental e entre os mais pobres. Isso não significa que não haja eleitores pró-PT nos demais segmentos. Só que há proporcionalmente mais nesses.

Os 33% de anti-PT são eleitores que não se enquadraram em nenhuma dos cinco critérios: não aprovam o governo Dilma, não votariam nela de jeito nenhum ou não a conhecem o suficiente para opinar, não têm Bolsa Família, não declaram preferência partidária pelo PT e acham o governo ruim, péssimo ou regular. Eles têm maior renda e escolaridade e se concentram no Sudeste.

Aécio tem 36% dos votos no eleitorado anti-PT, e está tecnicamente empatado com Marina, que tem 40%. É também onde há a maior taxa de brancos/nulos: 15%.

O eleitorado volúvel está dividido em 32% para Marina, 21% para Dilma, 20% para Aécio e 15% de indecisos - a maior concentração entre os três segmentos.

Na série do Ibope, a candidata do PSB apresentou tendência de queda nos últimos cinco levantamentos - desde o início de setembro, ela perdeu oito pontos porcentuais, ou um quinto de seu eleitorado.

No mesmo período, Dilma oscilou dentro da margem de erro, entre 37% e 39%. Já Aécio subiu de 14% para 19% na metade de setembro e manteve-se no mesmo patamar desde então.

Levando-se em conta apenas os votos válidos - excluídos os nulos, brancos e eleitores indecisos -, o placar é de 45%, 29% e 22% para os candidatos do PT, do PSB e do PSDB, respectivamente.

Nos votos válidos, a vantagem de Dilma em relação a Marina subiu de 10 para 16 pontos em uma semana. Já a distância entre a candidata do PSB para o tucano caiu de 11 para 7 pontos.

Ibope: favoritismo de Dilma é o maior desde julho

A cinco dias do primeiro turno, Dilma  nunca foi tão favorita na corrida eleitoral

A cinco dias do primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) nunca foi tão favorita na corrida eleitoral - pelo menos aos olhos do eleitor. Segundo o Ibope, subiu de 52% para 58% a proporção de brasileiros que acham que a presidente será reeleita. Essa é a maior taxa desde que o instituto começou a fazer essa pergunta, em meados de julho. Ainda mais significativo: o favoritismo de Dilma cresceu mais entre os eleitores dos adversários.

Entre quem vota em Aécio Neves (PSDB), subiu para 36% os que acham que a petista será a vencedora - depois de esse percentual ficar estável em torno de 28% desde o fim de agosto. Já entre os eleitores de Marina Silva (PSB), a taxa de favoritismo de Dilma cresceu de 24% para 31% em apenas uma semana. Entre os eleitores que votam na presidente, a taxa oscilou de 91% para 92%.

A contrapartida do aumento do favoritismo de Dilma foi que Marina se tornou menos viável aos olhos do total do eleitorado. Há uma semana, 26% achavam que a candidata do PSB seria a próxima presidente. Hoje, só 20%. Aécio nunca chegou a empolgar: continua sendo favorito apenas para 10% do eleitorado total.

A diminuição da esperança de eleger seu candidato costuma ter impacto na decisão de voto do eleitor. Isso ajuda a explicar a curva declinante das intenções de voto em Marina. Ao perder seu favoritismo, a candidata do PSB perdeu o voto útil daqueles eleitores que viam nela uma chance maior de derrotar Dilma.

Como Aécio tampouco é visto como uma opção viável, nem mesmo pela maioria do eleitorado oposicionista, ele tem dificuldade para cooptar quem abandona a canoa de Marina. Uma parte foi para Dilma e outra parte voltou para o time dos indecisos. É possível que esse eleitor que se desiludiu com as chances de Marina e está sem candidato acabe migrando para o tucano na última hora.

Por isso, não é improvável que Aécio cresça no final e chegue ao dia da votação disputando a vaga no segundo turno com Marina. Se nada alterar as tendências verificadas até agora - o que não é pouco em uma eleição como essa -, uma projeção das curvas de votos de Aécio e Marina feita pelo Ibope indica que elas devem se encontrar na madrugada de 5 de outubro, o dia da eleição.
Análise do Estadão

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