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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alckmin não quer se comprometer com garantia de que Serra não vai abandonar a prefeitura

Em 2011, José Serra afirmou que NÃO seria candidato a prefeito. Em 2012, Serra disse que é candidato a prefeito de SP


Principal foco de rejeição ao ex-governador José Serra (PSDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, os rumores de que ele abandonaria de novo o cargo para concorrer a presidência da República em 2014, como fez em 2006, são tema de discórdia entre seus aliados. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não quis se comprometer ontem com a garantia de que o  Serra  ficará no cargo até o fim do mandato, em 2016.

Serra tem, porém, a maior rejeição entre os pré-candidatos, de 35%, segundo o Datafolha de janeiro. A intenção de voto é de 18%. Grande parte dessa rejeição deve-se à renúncia dele ao cargo de prefeito em março de 2006, um ano e três meses depois da posse, para concorrer ao governo estadual. "Na outra ocasião, houve certa polêmica sobre a renúncia, mas a cidade aprovou essa renúncia, tanto que ele foi eleito governador no primeiro turno", disse Kassab, que era vice em 2005 e assumiu o cargo com saída do tucano.

Fundador de um partido que nasceu para ser aliado do governo federal, o PSD, a Kassab não interessa fomentar a ideia de que está dando sobrevida aos projetos presidenciais de Serra com seu apoio à sua candidatura a prefeito.

 Alckmin disse que considera Serra o candidato mais preparado do PSDB para vencer esta eleição e que ele será um "grande prefeito" se eleito, mas evitou afirmar que seu colega desistiu de disputar à Presidência em 2014. "O Serra, óbvio, se é candidato a prefeito é para fazer um bom governo", desconversou o governador, quando questionado sobre a estratégia do partido para fazer a população acreditar que o tucano ficará no cargo até o fim do mandato.

Prévias

O presidente do diretório municipal da legenda, Julio Semeghini, que é secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional, reconheceu que o fim das prévias causaria celeumas no PSDB: "As lideranças do partido percebem que há movimentações, que há uma força política na militância do partido que muitos de nós não conhecíamos."

Entretanto, na opinião da maioria dos filiados ouvidos pela reportagem do jornal  Valor, a entrada tardia de Serra já é "um desrespeito". "As pessoas saíram de suas casas, foram aos debates, gastaram dinheiro para apoiar seu candidato e acreditaram no discurso de que haveria democracia interna, mas agora parece que tudo isso será em vão", afirmou um filiado, que não quis se identificar por trabalhar em uma secretaria do governo estadual.

Outro até entende a importância de Serra disputar, pela "densidade eleitoral dele", mas crê que os militantes foram deixados de lado nessa escolha. "Os líderes do partido falam uma coisa publicamente, mas articulam nos bastidores outra coisa e ficamos perdidos, sem entender o que está realmente acontecendo. A sensação é de decepção, depois de tanta mobilização", comentou outro tucano.

Aníbal e Trípoli negam uma alteração na data das prévias, que estão marcadas para o dia 4 de março. Serra e o grupo do governador trabalham para adiar a votação para o dia 11, para ter tempo de garantir a vitória do ex-governador. Alckmin evitou defender a mudança no dia da eleição, mas disse que a data é "irrelevante".O diretório municipal decide hoje se mantém a data.

Com a entrada de Serra, o PSDB se arma para enfrentar o ex-ministro Fernando Haddad (PT). O partido quer polarizar a disputa com os petistas e para isso pretende formar um arco amplo de alianças, que serviria para dar mais tempo de TV à candidatura. Até agora, eles contam com apoio do DEM, PSD e o PP do deputado federal Paulo Maluf (SP). Os tucanos ainda querem o apoio do PPS, que tem como pré-candidata a ex-vereadora Soninha Francine e diz que não a retira, do PSB e PV. As informações são do jornal Valor Economico

2 Comentários:

Romualdo Renato disse...

Eu acredito que o Sr.Chuchu está lançando o Serra como boi de piranha,pois, ele sabe muito bem que o Serra como prefeito só vai trabalhar para angariar fundos para futuras campanhas. Se a Dilma fizer um bom governo as chances de Aécio,Alckmim ou Serra são mínimas. Restando ao Picolé de Chuchu apenas o reino de São Paulo e ele não vai querer perder esse território. Não é inteligente querer um Serra com grande poder de articulação nos bastidores. O chuchu já provou desse veneno e agora está apenas fingindo apoiar o Serra. Tenham certeza que na hora "H" o Chuchu vai se vingar de Serra e de tabela do Kassab,decretando a morte política desses dois trastes.E para acabar de vez com o PSDB em São Paulo LULA se lança como governador do estado fazendo o CHUCHU se urinar de medo e perder o último território que lhe resta. Armas para isso temos de monte é só aprovar a CPI DA PRIVATÁRIA TUCANA não restará pedra sobre pedra!!!

Unknown disse...

É lógico, quem vai ser o IRRESPONSÁVEL de se responsabilizar por Serra permanecer em qualquer cargo, como postei no meu blog, Serra conseguiu renunciar a 99% dos cargos que foi eleito!

O pior é que ele ganha!

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