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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Alckmin fornece 2.000 policiais para Naji Nahas (*) expulsar 1.700 famílias de seus lares

Naji Nahas (*) é contemplado no programa "Minha Expulsão, Minha Especulação" de Geraldo Alckmin

Chamam isso de reintegração de posse por ordem judicial, mas a história da vida real é essa:

O governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) forneceu tropas de 2 mil policiais fortemente armados para arrancar à força, à bala e com bombas cerca de 6.000 moradores da comunidade de Pinheirinho, na cidade de São José dos Campos, que ali moravam há 8 anos.

São 1.704 famílias de mulheres, crianças e homens de baixa renda expulsos de seus lares para entregar esse bairro inteiro para um único latifundiário urbano: uma empresa falida do mega-especulador Naji Nahas.

O prefeito tucano, Eduardo Cury, também forneceu sua guarda municipal para ajudar a expulsar crianças, mulheres, homens de seus lares e abrir alas para Naji Nahas (*) ganhar mais dinheiro.

Inclusive há uma dúvida a esclarecer:

Foi a prefeitura quem pagou os tratores para demolição, entregando o terreno limpinho para o megaespeculador (*)?



Detalhes sórdidos:

- o megaespeculador Naji Nahas, através de sua empresa Selecta, deve cerca de R$ 10 milhões em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) à prefeitura de São José dos Campos, relativo ao terreno, segundo relato dos moradores expulsos:

"Como não vamos ter lugar para ir, vai ter que ter resistência. O terreno pertence ao Naji Nahas, que há 40 anos não paga impostos e não cumpre a função social. Qualquer morador de São José que passe cinco anos sem pagar impostos, o terreno vai a leilão. Aqui, passaram 40 anos e nada aconteceu", disse um dos líderes comunitários, Valdir Martins, conhecido como Marrom.

- “O senador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) estavam dialogando com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Eduardo Cury (PSDB) e proprietário da área, para achar uma solução negociada”, afirma o deputado estadual Marco Aurélio Souza (PT). “O próprio dono da área havia concordado em aguardar mais 15 dias".

Para Marco Aurélio, Alckmin manobrou os parlamentares para desmobilizar os moradores e, aí, fazer a reintegração de posse sem resistência. “Covardia com os moradores, para pegá-los desprevenidos”, acusa. “Quebra de palavra com os parlamentares importantes de São Paulo. ”

O professor Paulo Búfalo, da executiva do Psol em São Paulo, está convencido também de que foi uma manobra de má-fé do governador Alckmin. De um lado, negociava, com os parlamentares. De outro, determinava a desapropriação da área, uma ação em conluio com a Justiça de São Paulo: “Todos os relatos que estamos ouvindo aqui, infelizmente, apontam para isso”.

- O Ministério das Cidades já havia assinado um protocolo de intenções para solucionar a questão de forma negociada, atendendo ao interesse público e social. (com informações da Ag. Brasil e do Viomundo)

(*) O terreno de mais de 1 milhão de metros quadrados pertence à massa falida da empresa Selecta, do grupo Naji Nahas.

5 Comentários:

Ignez disse...

Em nome dos Direitos Humanos do cidadão brasileiro e do cidadão paulista creio ser pertinente pedir a CASSSAÇÃO DO GOVERNADOR GENOCIDA GERALDO ALCKIMIN. Fala-se em sete mortos. Da mesma forma que a foto dos soldados americanos urinando sobre corpos afegãos provocou indignação no mundo, seria importante que as fotos da ação bárbara e ilegal da PM de Geraldo Alckin circulassem, até chegar a ONU para que esta se manifestasse sobre a violação dos Direitos Humanos de mulheres, jovens, idosos, crianças e trabalhadores, indefesos, violentamente agredidos (7 mortos). Isto é GENOCÍDIO, senhores. CASSAÇÃO JÁ DO GOVERNADOR HOMICIDA.

Erick Figueiredo disse...

Andrea Matarazzo apoiou as ações... Continuarão a explorar São Paulo?

Anônimo disse...

Acabei de mandar um e-mail para o Presidente da AMB – Associação dos Magistrados do Brasil, em face da entrevista do supracitado magistrado ao programa do Piguinho “Canal Livre”, eis a seguir o teor da mensagem eletrônica:

Excelentíssimo Presidente da AMB,

Tendo em vista a entrevista de V. Excelência ao programa Canal Livre do dia 22 (domingo), como cidadão brasileiro e com espeque no art. 5º da Carta Magna nesta assentada quero fazer uso do meu sagrado direito à liberdade de expressão, nas indagações a seguir.
A uma: V. Excelência bem salientou, “ao ingressar na carreira da magistratura o magistrado entra consciente da sua relevância perante a sociedade”, ocorre que para nós do povo não basta o juiz ser probo, honesto e íntegro, tem que parecer; a duas: V. Excelência com muita propriedade asseverou:”ninguém está acima da Carta Magna”, assim sendo, com maior propriedade as tais “movimentações atípicas detectadas pelo COAF não deveriam ser investigadas com todo o rigor da legislação vigente? A três: se o CNJ pode avocar processos das corregedorias para si, por qual razão o CNJ não poderia instaurar processo disciplinar, diante da inércia, leniência ou conivência das corregedorias? A quatro: V. Excelência salientou que os juízes não querem privilégios, com as vênias de estilo, paira no senso comum que se um servidor público após processo administrativo a bem do serviço público pode ser exonerado, por qual razão um magistrado ou membro do MP não pode ser exonerado a bem do serviço público? E por fim, a cinco: na era do controle social, enfraquecer o CNJ – órgão de controle externo do Judiciário não seria enfraquecer o próprio judiciário?

Desde já, renovo meus protestos de alta estima e elevada consideração.

Atenciosamente,

Adilson.

Anônimo disse...

Vetgonha é o que os "movimentadores de contas atipicas" proporcionaram aos brasileiros, ate para nos que temos onde morar, onde comer, onde descansar, e desespero aquelas familias de Pinheirinho, que sentiram o sabor da Justiça dar mais importancia a um estrageiro do que a 8 000 mil brasileiros. Tucanos malditos,

Simpson Bonner

Anônimo disse...

Em 22/01/2012/que justiça e essa como posso ser feliz se ao pobre meu irmao eu fechei meu co racao sua casa eu derrubei.injustiça em tudo

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