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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Corrupção na imprensa: fraude na tiragem do Wall Street Journal. Alckmin e Arruda fizeram algo parecido.

O tradicional The Wall Street Journal montou uma fraude para inflar sua circulação (exemplares vendidos), segundo reportagem do diário inglês The Guardian.

De acordo com documentos, o diário estadunidense teria comprado seus próprios jornais para movimentar as cifras de circulação, com o objetivo de cobrar mais dos anunciantes. O jornal enviava dinheiro à firma Executive Learning Partnership (ELP), com sede na Holanda, para que ela comprasse milhares de exemplares diariamente a preços rebaixados.

O escândalo provocou a renúncia do editor do The Wall Street Journal para a Europa Andrew Langhoff, um dos mais antigos executivos europeus do império midiático do magnata Rupert Murdoch. (a notícia vem do Portal Terra)

No Brasil, governadores do PSDB e do DEM inflam a circulação de jornais e revistas com dinheiro público.
Encalhe da revista Veja em abril de 2010
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) comprou, sem licitação, milhares de assinaturas dos jornais "Folha de São Paulo" e "O Estado de Sâo Paulo", além da Revista Veja  (confira aqui).

Além do pagamento de R$ 9 milhões pelas assinaturas com dinheiro público, isto segura a decadência na circulação aferida pelo IVC (Instituto de Verificação de Circulação), evitando a queda no preço da propaganda nas páginas dos jornais e revistas.

Em retribuição ao governador, o que se observa é um noticiário extremamente favorável ao governo tucano, e a perseguição sistemática aos adversários políticos do governador.

O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF) também fez o mesmo: assinou em massa a Revista Veja e o Correio Braziliense. (Confira aqui)

No caso da revista Veja, poucas semanas depois ganhou uma grande entrevista simpática nas páginas mais destacadas da revista, funcionando como verdadeira propaganda governamental.

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7 Comentários:

Herminio disse...

É nesses momentos que mi pergunto, Pra serve o ministério público?

José Carlos Lima disse...

O esgoto da Veja está cuspindo fogo por ai porque estamos desmascarando a hipocrisa dos marchadeiros. Como se diz, ninguém chuta cachorro morto, a velha mídia já não canta mais de galo no terreiro, a blogosfera está incomodando, podemos até discordar entre nós, isso só faz nos enriquecer, longa vida aos blogs

http://www.advivo.com.br/blog/quemel/marcha-contra-a-corrupcao

Ana Cruzzeli disse...

Pelo amor da nosssa senhora de guadalupe, essa foi demais. Até tu The Wall Street Journal

E eu achando que era produção genuinamente brasileira. O trem foi importado santo Cristo!

Realmente, o roubo é algo universal, os miliantes sempre pensam do mesmo jeito. Cabeça de ladrão é tão simples, sempre o mesmo padrão neural.

Não é possivel que agora esse Rupert não vá pegar uma bela cadeia por isso. Ah eu me esqueci, todos lavam as mãos na mesma bacia. Ali se puxar o rabo de um, puxa de 1 milhão.

Ainda dizem que o Capitalismo não morreu. Morreu, só que a viúva se recusa a enterrar o defunto.
Mas como fede esse defunto!

RASIL disse...

É um caso típico da síndrome da salamantra, que quando já não tem o que comer começa a comer o próprio rabo.

alex disse...

Fracasso das marchas globais pela alienação política

Do Blog do Milton Temer

Dois episódios extremamente significativos resultaram como marca das "marchas contra a corrupção"que a Rede Globo, por seu jornal, rádios e TVs, tentou mobilizar em várias capitais do País, no feriado de ontem: a participação social bem menor do que a esperada, e a expulsão de pelo menos dois militantes políticos orgânicos: o deputado Paulo Rubem, do PDT, em Pernambuco; e um portador da bandeira do PSOL, que acompanhava o senador Randolfe, segundo seu relato publicado. Difícil imaginar que manifestação realmente identificada com as bandeiras propostas possam ter nesses dois exemplos os seus inimigos a combater.

O Globo, em busca de explicações para o fracasso que reconheceu, chegou a recorrer a cientistas políticos que declararam, delicadamente, não haver condições para impor "primaveras" que só têm sentido quando organizadas de forma espontânea.

Faltou, e certamente os entrevistados a ela não se referiram por limites de delicadeza, citar a principal razão do fracassso a despeito de todo o empenho anterior na promoção do fato que queriam transformar em notícia: a Rede Globo não tem credibilidade social para mobilizar uma luta política de viés progressista.

Principalmente, quando essa luta política usa valores que nunca foram do espectro de característica de suas emissoras de rádio e tv, ou de seu jornalão.

Os que aceitaram a convocação - com as exceções normais de qualquer estatística - estavam na verdade atendendo à convocação para os passos iniciais de uma fortemente ideologizada campanha de despolitização da Política. Estavam sendo integrados a um Partido com objetivos claros: através de bandeiras corretas, desqualificar a vida política organizada, e principalmente os Partidos da esquerda combativa, que não se rendeu nem se vendeu, para os quais tais bandeira são parte de um espectro amplo de lutas transformadoras.

Ìntegra do artigo acima:
http://miltontemer38.blogspot.com/

GLOBO ORGANIZA O PARTIDO DA DESPOLITIZAÇÃO DA POLÍTICA
http://miltontemer38.blogspot.com/2011/10/globo-organiza-o-partido-da.html?spref=fb

Adir disse...

Parafraseando aquele misógino da band, Uma Vergonha!

Anderson disse...

A manipulação da opinião pública prossegue no caso Arruda, alimentada agora pelos twitters e facebooks da vida. Afinal, a maioria dos tuiteiros profissionais - salvo as honrosas exceções de sempre - não tem qualquer compromisso com a verdade ou com o interesse público. Sua única fidelidade é às respectivas contas bancárias... Donde se prestarem ao papel sórdido de dar guarida a versões que já se comprovaram falsas.

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