Pages

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tucanos perdem o rumo com a decisão do BC

A decisão do COPOM, colegiado do Banco Central, de baixar de 12,5% para 12% a taxa SELIC provocou reações iradas nos economistas ligados ao mercado financeiro e, claro, influenciou seu braço político, os parlamentares demo-tucanos. Foi uma decisão importante do Banco Central, mostrando uma afinação total da equipe econômica da presidente Dilma Roussef, que havia anunciado um superávit extra de mais 10 bilhões para esta ano de 2011 e agora baixa a taxa básica de juros da economia, reafirmando que o governo vai continuar combatendo a inflação mas que vai  preservar o crescimento da economia, a geração de empregos e, em suma, o poder aquisitivo da população, que aumentou nos últimos oito anos, gerando um novo e vigoroso mercado interno.

Aliás, foi esse mercado interno que salvou o país na crise de 2008/2009 e foi a esse mercado interno que o presidente Lula dirigiu-se em dezembro de 2008, quando foi à televisão pedir que os brasileiros continuassem comprando, em defesa do emprego e da renda. A chamada nova classe média, surgida das políticas acertadas do governo de Lula, vai continuar sendo prestigiada por Dilma e é isso que está por trás da das decisões de aumentar o superávit e de baixar os juros. Dilma quer combater a inflação sem minar o crescimento econômico do Brasil.

E porque baixar os juros, num país que tem uma das maiores taxas do planeta causa tanto rebuliço e tanta revolta entre os economistas tucanos e seu braço político, os parlamentares demo-tucanos? Porque, aparentemente, o Banco Central, em nova fase, simplesmente ignorou esses analistas e "donos" das previsões sobre o que acontece na economia. E a verdade é que essas previsões não são como aquelas que todos fazemos a respeito de futebol e outros esportes. As análises e previsões sobre juros, por exemplo, são vendidas a peso de ouro no mercado financeiro. Não é apenas isso. As previsões geram apostas bilionárias, onde quem mais acerta, mais ganha.

Assim, temos uma situação interessante. Os economistas fazem suas previsões, apostam, ganham bilhões todos os anos e torcem para que os juros continuem altos. Seu braço político, os parlamentares demo-tucanos criticam os juros "mais altos do planeta", esquecendo-se de que no governo FHC a taxa SELIC chegou a 45% (certamente, numa homenagem ao número dos tucanos).

Quando o Banco Central "desobedece" uma regra não escrita, de avisar a turma de que vai baixar os juros, quando a equipe economica trabalha sem divergências, de forma afinada, para controlar a inflação e garantir o crescimento econômico do país, isso pode ter ferido os interesses bilionários de quem apostava em juros permanentemente altos. Os economistas perderam dinheiro e seu braço politico perdeu o rumo.

A TUJA - Torcida Uniformizada dos Juros Altos está em clima de perda de campeonato mundial. E os políticos demo-tucanos, aflitos com a possibilidade de Dilma conseguir o que Lula não conseguiu, por causa da crise de 2008: juros de um dígito. Isso é contra os interesses demo-tucanos, porque pode significar um governo mais forte e popular.

9 Comentários:

NilvaSader disse...

I Encontro de Blogueiros Progressistas da Baixada Santista

8 de outubro de 2011


Ficha de Inscrição Eletrônica

Para se inscrever,acesse:
http://www.rlocatellidigital.com.br/blogueiros-baixada/

Inscrições gratuitas. Vagas limitadas

Anônimo disse...

02/09/2011 18h50 - Atualizado em 02/09/2011 19h07
Proposta de resolução do PT aponta 'conspiração' contra base do governo
Partido discute texto em congresso que se inicia nesta sexta em Brasília.
Proposta vê 'intenção de jogar todos os políticos na vala comum'.

Renan Ramalho e Andréia Sadi Do G1, em Brasília
imprimir
Militantes no Congresso do PT, em Brasília (Foto: Andréia Sadi / G1)Militantes no Congresso do PT, em Brasília
(Foto: Andréia Sadi / G1)

A proposta de resolução do 4º Congresso Nacional do PT, a ser distribuída e votada neste final de semana durante o evento, em Brasília, afirma que a oposição, com o apoio de uma "conspiração midiática", visa "dissolver" a base parlamentar do governo Dilma Rousseff.

Como se trata de uma proposta de resolução, o documento ainda poderá ser revisto durante o evento, que começa nesta sexta - com a participação prevista da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e termina no domingo.

O texto de 27 páginas, que resume as atuais bandeiras da legenda, diz que a oposição propõe a Dilma uma "faxina" no governo, com o fim de "bloquear suas iniciativas e neutralizar seus avanços programáticos".

O termo "faxina" passou a ser usado em referência à série de demissões de servidores iniciadas pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes, após denúncias de irregularidades.
saiba mais

Com Lula e Dilma, congresso do PT discutirá alianças municipais em 2012

"O PT deve repelir com firmeza as manobras da mídia conservadora e da oposição de promover uma espécie de criminalização generalizada da conduta da base de sustentação do governo", diz outro trecho.

"A intenção de jogar todos os políticos na vala comum, de criminalizá-los coletivamente, longe de ser movida por vocação cívica ou convicção ética, não passa de oportunismo para uma campanha que visa à desmoralização da política, que em outros momentos da vida nacional desembocou no autoritarismo", afirma o texto.

Imprensa
O documento a ser votado defende ainda uma nova lei de imprensa que regule a propriedade cruzada e que promova a democratização dos meios de comunicação. O texto reitera que, para o partido, "é questão de princípio repudiar, repelir e barrar qualquer tentativa de censura ou restrição à liberdade de imprensa".

Depois, ataca o que chama de "jornalismo marrom", que, segundo o partido “deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou di

deco disse...

TUJA?! hahaha! TUJA SUJA! hahahaha!

Luiz Cezar disse...

Acerta o texto quando identifica na relação incestuosa entre consultoria econômicas e os bancos a origem da grita contra a redução dos juros. Formou-se no País uma forte e grande classe de rentistas cujas fortunas fáceis dependem da manutenção dos juros em níveis elevados. A combinação agora de uam situação estrutural favorável à redução e controle do BC por forças comprometidas com os objetivos de Governo, permitem viabilizar o que Claudia Safatle do Valor Econômico chamou de plano Real II da economia brasileira, a obtenção de patamares internacionais para as taxas de juros.
Oferece, á título de contribuição texto de minha autoria a respeito, no link http://brasilquevai.blogspot.com/2011/08/olha-o-bicho-papao.html
Abraços.

Anônimo disse...

Virgem Maria! juros de um dígito só, vai ser demais! Demotucanos, não vão achar o rumo nunca mais, nem tomando chá de bússola. Dê adeus ao poder em todas as esferas de governo. Maravilhas. Dá-lhe Dilma! o Brasil está contigo!

Anônimo disse...

Parabéns Presidenta Dilma

Junior disse...

Imagine que afronta a poupança ser rentável e os especuladores terem que investir na indústria e comércio! UM ABSURDO DIGNO DE PASSEATA!

Anônimo disse...

o juros ainda tem que baixar muito mas já é um começo.

RASIL disse...

A presidenta Dilma não pode deixar passar o cavalo selado a sua frente. Tem que montá-lo paara desmontar os vádios correntistas que não cumprem a função social com os seus dinheiros podres!...

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração