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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bruno Covas (PSDB/SP) acoberta prefeito corrupto e corruptores


Neto do ex-governador tucano Mário Covas e atual secretário de meio-ambiente do governo Geraldo Alckmin, Bruno Covas (PSDB/SP) concedeu entrevista há cerca de um mês ao jornal Estadão.

Quando perguntado se já havia passado por alguma situação de corrupção quando estava na Assembléia Legislativa, Bruno soltou a língua:
"Ah, já. Uma vez, consegui uma emenda parlamentar de R$ 50 mil para obra de um município. Assinamos o convênio e depois o prefeito veio perguntar com quem ele deixava os 5 mil...

Respondi: ‘Doa para a Santa Casa, eu que não vou ficar com isso’.

Não sei se ele contou para os outros, mas foi o único caso que eu tive na Assembleia".

O tucano não cumpriu seu dever com seus eleitores de informar o nome do prefeito corrupto e do corruptor que tocou a obra, nem cumpriu a obrigação de denunciar o crime ao Ministério Público, até para reaver o dinheiro superfaturado, roubado dos cofres públicos.

O jornal Estadão disse ter procurado Bruno Covas na sexta-feira para falar novamente do caso, após as declarações do deputado Roque Barbieri (PTB/SP) de que cerca de 30% dos deputados estaduais vendiam emendas ao orçamento para empreiteiras e outros corruptores.

A assessoria de Bruno Covas disse que ele não iria citar o nome do prefeito, mas não retirava as declarações sobre o assunto.

Ou seja, reafirmou que iria continuar acobertando o prefeito corrupto, a empreiteira corruptora, e deixaria para lá o dinheiro superfaturado que foi roubado dos cofres públicos do povo paulista.

Eis a íntegra da notícia do Estadão:



Relatos reforçam esquema de emendas na Assembléia de SP

Bruno Covas cita oferta de propina por verba parlamentar e Major Olímpio revela artifício para deputados ficarem com parte de recursos.

SÃO PAULO - Dois deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo citam episódios que reforçam a acusação do deputado Roque Barbiere (PTB) de que há colegas que vendem emendas parlamentares. Os fatos foram vividos e relatados pelo deputado licenciado e secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), e pelo deputado Major Olímpio (PDT). O primeiro é governista; o segundo, de oposição.

Em entrevista ao Estado, há cerca de um mês, Bruno Covas mencionou oferta de propina que lhe fizeram pela liberação de uma emenda. O secretário falava sobre corrupção na máquina pública quando abordou a questão. Indagado sobre os mecanismos que poderiam coibir desvios, disse que dar "exemplo" era a melhor coisa. "É o primeiro ‘não’ que segura os avanços e solicitações. E, depois, ninguém mais faz nenhum tipo de proposta.", declarou, durante a entrevista.

Na sequência, indagado se já havia passado por alguma situação envolvendo corrupção no exercício do mandato na Assembleia, Bruno respondeu: "Ah, já. Uma vez, consegui uma emenda parlamentar de R$ 50 mil para obra de um município. Assinamos o convênio e depois o prefeito veio perguntar com quem ele deixava os 5 mil", contou o secretário. "Respondi: ‘Doa para a Santa Casa, eu que não vou ficar com isso’. Não sei se ele contou para os outros, mas foi o único caso que eu tive na Assembleia", completou, sem dar o nome da cidade que recebera a verba.

Na sexta-feira, o Estado procurou a assessoria de Bruno Covas para questioná-lo sobre as declarações, pois o jornal publicara, no mesmo dia, reportagem com as afirmações de Barbieri sobre o esquema de desvios nas emendas. A assessoria disse que o secretário não iria citar o nome do prefeito, mas não retirava as declarações sobre o assunto, que tinham sido dadas a título de exemplo sobre situações envolvendo tentativa de corrupção.

Repasse. Já Major Olímpio contou ter ouvido do presidente de uma entidade o relato sobre a artimanha usada por alguns deputados para ficar com parte da verba de R$ 2 milhões a que têm direito. O artifício consiste em dizer ao representante da associação beneficiada pela emenda parlamentar que precisará repassar parte da verba a outra entidade, a qual não tem a regulamentação em dia e, portanto, não poderia receber dinheiro público.

"Segundo esse relato, a abordagem de alguns parlamentares é de sempre ter uma entidade não completamente regularizada e de o deputado se comprometer a fornecer um valor de emenda, desde que haja um retorno para ajudar a entidade que não tem declaração de utilidade publica ou o pró-social", afirmou Olímpio.

Leia também:

- Bruno Covas, neto de Mário Covas, desmente Alckmin

- Alckmin foi avisado do "mensalão" na ALESP e se recusa a investigar e auditar

- "Roberto Jefferson" da ALESP denuncia mensalão paulista. Cadê a OAB? Cadê a faxina na corrupção em SP?

3 Comentários:

Anônimo disse...

Será que a turma do Picolé de Chuchu - leia-se PIG - vai incentivar uma marcha contra a corrupção em SP?
Duvi-do-o-dó!!!

andre disse...

Gostaria de saber como entrar no esquemao do pt pois pretendo enriquecer rapido. Ofereco lealdade se o valor for bom. sou bom com dossies. grato

Anônimo disse...

Tinha que mandar para cadeia tambem o Bruno Covas,se esta acobertando é sinal tambem que é corrupto ou seja ladrão e sequestrar todos os bens deste ladrões de colarinho branco alem de bloquear as contas bancarias.
Porque no brasil não se cria leis para vagabundos ,ladrões politicos,responderem criminalmente na justiça comum assim como nós póbres cidadões.
Isso é caso de policia !
A cpi não funciona,o maximo da pena é o afastamento do politico ladrão,e saem podres de rico, dando rizada do besta do povo.
Corrupção é uma palavra para ricos, para pobres se trata de ladrões, estelionatarios, genocidas,criminosos da pior qualidade, roubam de crianças, velhos,cidadoes honesto,roubam a saude educação mernda escolar, transportes, segurança etc..
Esses criminosos deveriam ser executado em praça publica, por praticar verdadeiros genocidios no brasil.

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