Pages

sábado, 28 de maio de 2011

Serra ameaçou deixar PSDB se ficasse sem cargo


O ex-governador de São Paulo José Serra ameaçou deixar o PSDB caso ficasse sem cargo na executiva tucana. O momento mais crítico ocorreu entre quarta e quinta-feira. Hoje, em convenção do partido, em Brasília, Serra foi contemplado a presidência do conselho político que terá sete membros e atribuições que influenciarão nas decisões da sigla. A presidência da legenda ficou mantida com o deputado Sérgio Guerra (PE). “O conselho vai tomar decisões político-partidárias, discutir eventuais fusões (...) e formas de escolher candidatos”, disse Serra.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (SP), o governador Geraldo Alckmin (SP), o senador Aécio Neves (MG), o presidente reeleito do PSDB e deputado, Sérgio Guerra (PE), e o governador Marconi Perillo (GO) também farão parte do conselho. O ex-governador Tasso Jereissati (CE) ficou com a presidência do Instituto Teotônio Vilela, órgão tucano com orçamento de R$ 11 milhões.

Para aceitar a presidência do conselho político tucano, Serra exigiu que o conselho tivesse mais poder de decisão, ou seja, que fosse responsável por definir alianças políticas em nome do partido. O acordo final foi fechado entre ontem e hoje. Ao longo da semana, um grupo de 35 deputados ligados a Aécio se reuniu em Brasília para deixar claro que não cederiam uma vírgula nos pedidos de Serra. O principal objetivo do ex-governador paulista era ficar com a presidência do Instituto Teotônio Vilella (ITV), que tem R$ 11 milhões de orçamento.

Para os mineiros, isso significaria criar um partido para Serra dentro do PSDB. O ITV deverá ser comandado pelo ex-senador Tasso Jereissati (CE). Rodrigo de Castro se manteve na Secretaria Geral, o segundo cargo mais importante da estrutura partidária.

Meses atrás, em conversa com o governador Marconi Perillo (Goiás), Serra já havia ameaçado deixar o partido. Naquele momento, Sérgio Guerra havia consolido o apoio de toda a bancada da Câmara para ser reconduzido ao comando do partido. A ação foi contestada pelo serristas como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o deputado Jutahy Jr. (PSDB-BA).Aqui no IG você lê mais sobre o assunto

2 Comentários:

spin disse...

O pig não fala que FHC recebeu milhões para o seu Instituto FHC, imagina só se FHC fosse do PT!

josé lopes disse...

A pedido do Ministério Público Estadual de São Paulo, o vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, do PT, foi libertado na noite de sexta-feira (27), depois de ficar menos de 24h preso por suspeita de fraude em licitações da prefeitura. Também já foram soltas outras 11 pessoas presas, há uma semana, na mesma operação. Cinco suspeitos continuam foragidos.

Depois que esse vice for inocentado o PT deveria processar o MP por difamação e calúnia. O Demétrio sequer foi ouvido. Ditadura do MP e justiça?

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração