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terça-feira, 29 de março de 2011

"Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida", chorou Lula

Foi em prantos que a presidenta Dilma e Lula falaram da morte de José Alencar, pouco depois de serem informados pelo médico do ex-vice-presidente.

"Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida", chorou Lula.

A visita de ambos a Portugal foi encurtada. Lula dedicará a Alencar o título de doutor honoris causa na Universidade de Coimbra, na manhã de quarta-feira, e ambos voltam ao Brasil em seguida. A presidenta cancelou a agenda oficial em Portugal que deveria ocorrer na quarta-feira à tarde.

A presidenta informou que a família de Alencar aceitou que ele seja velado no Palácio do Planalto. O governo decretará luto oficial de sete dias. (com informações do Valor)

4 Comentários:

Cabral disse...

Para mim, segundo B. Brecht, este foi um imprescindível. Cumpriu bem sua missão. Descanse meu caro.

Daci disse...

Não tenho medo da morte (entrevista ao PHA)

José de Alencar – Eu tenho medo da desonra. Porque o homem honrado, especialmente, o homem que milita na vida pública honrado, ele não morre nunca. Agora, se ele for um camarada desonrado, ele morre em vida.

Você estará sempre vivo nas nossas lembranças como um grande homem... vá em paz!

Adriano Matos disse...

Lembro do livro do Palocci, ele descrevendo a apresentação de Alencar como vice de Lula no início de 2002. Uma turma super de esquerda, anti-empresariado, iniciou uma vaia. José Alencar tomou a palavra e descreveu sua vida, a origem humilde, o sucesso conquistado com muito esforço, semelhante à Lula. No final, tinha conquistado toda platéia, toda militância, inclusive aqueles que o tinham vaiado no início.

É um guerreiro, um homem honrado. Acho que cumpriu sua missão nessa terra. Descanse em paz.

Anônimo disse...

Zé, concordo com quase tudo. Para santificá-lo faltou um detalhe: reconhecer a filha que o procurou por vários anos. Piro: disse que não se responsabilizava pelo que acontecia em bordel. Pela lei o simples fato de se recusar a fazer o exame de DNA, ocorre a presunção de paternidade.

armando do prado

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