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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mensalão do PSDB leva Marcos Valério de volta ao banco dos réus

Marcos Valério Fernandes de Souza, mais oito pessoas voltam ao banco dos réus nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, para responder processo pelo esquema que ficou conhecido como mensalão do PSDB mineiro. O bando é apontado como responsável pelo desvio de R$ 3,5 milhões de estatais mineiras para financiar a campanha à reeleição do então governador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB).

O tucano Eduardo Azeredo também é acusado, porém a ação contra ele tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na audiência desta quinta vão ser ouvidas testemunhas arroladas pelo Ministério Público.

As mesmas testemunhas de acusação prestaram depoimento na semana passada na Justiça Federal em Minas, por determinação do STF, na ação que pesa sobre Azeredo. No grupo indicado pelo então procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, e pelo Ministério Público Estadual (MPE) mineiro há políticos, ex-funcionários de estatais e profissionais que prestaram serviços durante a campanha de Azeredo à reeleição ao governo de Minas, em 1998.

Uma dessas testemunhas, o ex-presidente da Companhia de Saneamento (Copasa), Ruy José Vianna Lage, confirmou que recebeu ordem para repassar R$ 1,5 milhão da estatal para a agência de publicidade SMPB, de Marcos Valério. Segundo a denúncia, os acusados desviaram recursos da Copasa e de outras estatais por meio de patrocínios de eventos esportivos. Os réus negam as acusações.

Além de Marcos Valério são processados também o ex-tesoureiro da campanha de Azeredo e ex-secretário Estadual de Administração, Cláudio Mourão; o ex-secretário de Comunicação do governo Azeredo, Eduardo Guedes; os ex-sócios de Valério nas agências DNA e SMPB, Ramon Hollerbach Cardoso e Cristiano de Melo Paz; o ex-diretor da Copasa Fernando Moreira Soares; os ex-diretores da Companhia Mineradora (Comig) - atual Codemig - Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporali Cordeiro; e o ex-presidente do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) José Afonso Bicalho.Informações Estadao

4 Comentários:

Anônimo disse...

Destes aí, o único que sairá ileso é o maior gatuno, Eduardo Azeredo, por ter foro privilegiado.

Red Pepper disse...

Helena, a propósito, este Cláudio Mourão (ex-secretário de Administração) não é aquele da "Lista de Furnas"??? Afinal, que fim lrjevou esta investigação (sobre a lista de Furnas...)??? Essa era/é uma investigação "quente", muito "quente"... queima TODA a base aliada e os próprios tucanos. Acredito que valha a pena reavivar este assunto ;-)

Abraços,

JS - RJ

sousa primo disse...

Se o MP desse uma chegada em algumas cidades do Mucuri e Jequitinhonha , o tempero contra esses ciganos do rabo grosso ia incrementar a salada deles . tem um rolo pra mais de kilometro, e na questao do rolo tem EX. prefeito , engenheiro , e outras personalidades do alto tucanato.

Anônimo disse...

Helena,

Nessa época o grosso do caixa da SMPB vinha de São Paulo.

É só procurar pela Fundacentro; depois pela Telesp.

Curiosidade ou coincidência, a Fundacentro estava pendurada no MTE que era tocado pelo Paiva, sujeito boa praça, tão boa praça que era da cota do Jefferson.

Carequinha, Trinta por Mês; o Jefferson falava com conhecimento e vivência.

daSilvaEdison

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